Servir a Jesus Cristo, em amor e paz, tem sido um grande desafio para os cristãos que vivem no México, país que infelizmente já ocupa a 37ª posição na lista mundial de perseguição religiosa da organização Portas Abertas.
Impedidos de adorar a Deus em suas próprias comunidades, os cristãos de várias regiões, especialmente nas indígenas, precisam atravessar montanhas e florestas para poder driblar a perseguição religiosa, a fim de chegar numa igreja no estado de Oaxaca.
“Eles não têm permissão para se reunirem e estudarem a Bíblia, além disso não podem receber pastores, pregadores e nem construir seus próprios templos”, diz a Portas Abertas.
Outro caso semelhante ocorreu no estado de Hidalgo, conforme o GospelMais noticiou em maio desse ano, quando outro grupo de 150 cristãos precisaram deixar suas casas após sofrerem pressão de agentes do governo.
Assim como em outras regiões do planeta, incluindo o Brasil, a perseguição aos cristãos ocorre de forma gradual e sistêmica, adquirindo inicialmente contornos de intolerância ideológica e política.
No caso do México, isso também envolve o confronto com os cartéis de drogas, especificamente no que diz respeito à proposta de salvação e liberdade para os cidadãos, algo que contraria os interesses dos traficantes.
Além dos traficantes, os seguidores de Jesus enfrentam intolerância dos líderes comunitários:
“Para forçar os cristãos indígenas a praticarem as tradições religiosas dos ancestrais, os líderes e as comunidades costumam isolar, excluir da comunidade, prender, agredir e até matar os seguidores de Jesus. Alguns têm seus direitos negados como o acesso a saúde, educação, terras e água”, diz a Portas Abertas.
A organização, por fim, pede orações pelos irmãos em Cristo mexicanos, a fim de que Deus conceda a eles a força necessária para que se mantenham firmes na fé, apesar de todos os desafios espirituais, psicológicos e até físicos. Veja também:
Evangélicos no México sofrem perseguição e são obrigados a abandonar suas casas