O técnico Luiz Felipe Scolari não é mais o treinador da Seleção Brasileira. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recebeu uma carta de Felipão colocando o cargo à disposição e aceitou dissolver a comissão técnica.
A derrota vexatória por 7 x 1 para a Alemanha na semifinal e a perda do terceiro lugar da Copa do Mundo para a Holanda, em outro revés maciço por 3 x 0 para a Holanda derrubaram o treinador campeão do mundo em 2002 e da Copa das Confederações em 2013.
A segunda passagem do técnico Luiz Felipe Scolari no comando da Seleção canarinho começou no final de 2012, quando substituiu Mano Menezes. Nesse período, o Brasil disputou 29 jogos, com 19 vitórias, seis empates e quatro derrotas. Nesta Copa do Mundo, somaram-se três vitórias, dois empates e duas derrotas.
Muitos torcedores culparam o treinador pela derrota, mas apontaram questões diferentes das esportivas como motivo do vexame frente à Alemanha. No entendimento de muitos internautas, Felipão cometeu blasfêmia ao dizer que “nem Jesus Cristo” agradaria a todos os brasileiros numa convocação de Copa do Mundo.
Em tese, essa declaração do treinador teria atraído a “ira divina” sobre a Seleção, e a goleada acachapante sofrida no estádio do Mineirão seria a punição pelo “pecado”.
Embora ainda não tenha um nome eleito como futuro treinador da Seleção, a CBF estuda trazer um técnico estrangeiro para dirigir o time nas eliminatórias da próxima Copa do Mundo e na Copa América, que será disputada no próximo ano no Chile.
Em uma enquete realizada pelo programa Esporte Espetacular, da TV Globo, a maioria dos telespectadores disse preferir um técnico estrangeiro no comando da Seleção. Na mesma enquete, os treinadores brasileiros mais cotados para assumir a vaga deixada por Felipão foram Tite (ex-Corinthians) e Muricy Ramalho (atual treinador do São Paulo F. C.).