A Argentina existe a Lei de Educação Sexual Integral (ESI) desde outubro de 2006, onde questões sobre gênero são discutidas nas escolas do país, servindo de palco para a promoção da ideologia de gênero.
Todavia, desde então, cada vez mais argentinos estão acordando para a realidade dos efeitos destrutivos dessas políticas e estão resolvendo se manifestar contra sua expansão.
“Dizemos sim à vida, à família e não à ideologia de gênero, que acreditamos que está contra a soberania nacional”, disse o deputado Andrés Suriani ao jornal El Tribuno.
Suriani foi um dos milhares que participaram da 2ª Marcha Nacional contra a ideologia de gênero nas escolas do país no último sábado (15), em várias cidades como Buenos Aires, Mendoza, Córdoba, Salta, Bahía Blanca, Santiago del Estero e outras.
Para Suriani, a ideologia de gênero contraria a “lei natural” dos sexos masculino e feminino, ao desprezar a biologia humana como elemento básico e objetivo da nossa sexualidade.
“Queremos uma educação sexual com valores, respeitando a lei natural e a família como célula básica para incluir na sociedade e poder a todos, respeitando que é necessário ter valores humanos. A ideologia é perniciosa, divide o homem e a mulher e somos complementares”, disse ele.
Já para o também deputado Gustavo Majstruk, combater a ideologia de gênero requer a necessidade de políticos comprometidos com os valores da família tradicional, de forma que exista uma separação clara entre ensino escolar e educação dos pais, sem que um interfira na responsabilidade do outro.
“Precisamos continuar lutando a fim de que as nossas escolas não eliminem os valores que suas famílias ensinam”, declarou o deputado, destacando que para isso “precisamos de políticos que nos representem”. Com informações: ACI Digital.