Um jovem que fez uma cirurgia de mudança de sexo aos 18 anos agora lida com o arrependimento e demais consequências de sua decisão equivocada. “Sinto como se tivesse arruinado minha vida”.
O relato foi feito por um rapaz que adotou o nome fictício de Nathaniel. Ele enviou uma carta ao ex-transgênero Walt Heyer – ele próprio com um testemunho de abandono do transgenerismo – contando sua experiência malfadada.
Heyer publicou um artigo no portal The Daily Signal contando a história do jovem Nathaniel, que acreditou que era um transexual devido ao seu temperamento e bullying sofrido na escola, já que ele gostava da amizade com as meninas e expressava sensibilidade.
Essa circunstância causou alguns traumas, e anos depois, quando se deparou com pornografia na internet e descobriu o transgenerismo, Nathaniel concluiu precipitadamente “que era isso que eu era”.
De acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News), o jovem criou coragem para conversar com a mãe e dizer o que sentia, e ela o levou a “um médico em uma clínica de consentimento informado”, uma semana após completar 15 anos de idade.
Na carta enviada a Walt Heyer, o rapaz relata como os anos que se seguiram, com consultas periódicas ao médico da clínica não melhoraram sua vida: “A partir de então eu lentamente me afastei de tudo até ficar em casa, jogar videogame e ficar na internet o dia todo. Parei de ler, desenhar, andar de bicicleta. Eu me envolvi em um eco, uma bolha que apoiou e validou minhas más decisões, porque os outros também estavam, infelizmente, presos naquele poço também”.
30 dias após completar 18 anos de idade, ele se submeteu a uma cirurgia em que sua genitália foi removida, além de uma cirurgia estética facial para que seus traços parecessem mais femininos.
Nove meses se passaram, e ele tomou a decisão de desabafar: “Agora que estou totalmente curado das cirurgias, lamento. O resultado da cirurgia no fundo parece um trabalho de invasão de Frankenstein, na melhor das hipóteses, e isso me fez pensar criticamente sobre mim. Eu me tornei um fac-símile de uma mulher com cirurgia plástica, mas eu ainda sei que não sou uma. Fiquei (e até certo ponto ainda me sinto) profundamente deprimido”, escreveu Nathaniel na carta.
Walt Heyer diz, em seu artigo, que essa é uma verdade impopular que Nathaniel aprendeu da maneira mais difícil: ”Um homem não é uma mulher e nunca pode se tornar uma mulher, mesmo com genitais remodelados cirurgicamente e cirurgia facial feminilizada”.
“O benefício de um aconselhamento sólido e eficaz teria impedido que esse erro horrível acontecesse. Ele vai lidar com isso pelo resto da vida”, ressaltou, com a autoridade de quem tem que lidar com as mesmas consequências, já que no passado, Heyer – pai de dois filhos – divorciou-se da esposa, fez a cirurgia de mudança de sexo e oito anos depois se arrependeu.
E como fica a situação do médico e da clínica que indicaram o procedimento, numa espécie de lavagem cerebral que arruinaram a vida desse jovem, questiona Heyer: “Ninguém vai ajudar esse jovem a desfazer [essa mudança]. A chamada ‘clínica de consentimento informado’ (como se um adolescente pudesse dar consentimento informado) lavou as mãos. A ideologia imprudente reivindica outra vida”, criticou.
Heyer, que desistiu da tentativa de viver como mulher há 27 anos, diz que ao longo das décadas foi contatado por centenas de transgêneros arrependidos pela decisão de fazer a mudança de sexo, e que essa crise social só está piorando à medida que o movimento de transgêneros ganhou apoio maciço da cultura popular.