A onda de ataques aos seguidores de Jesus Cristo em países africamos, em especial na Nigéria, fez mais 14 vítimas fatais, sendo a maioria da mesma família. Os cristãos foram assassinados por radicais muçulmanos da etnia Fulani, segundo testemunhas locais.
O ataque de terrorismo religioso ocorreu na vila de Kogi, na Nigéria, em 29 de julho. Do total de mortos, 13 eram da mesma família, incluindo esposa, mãe, todos os filhos, um irmão mais novo, uma tia, um tio e uma cunhada.
“Nessa família, só uma pessoa sobreviveu”, explicou o comissário de polícia, Ede Ayuba, segundo a CGTN África. Os cristãos assassinados eram membros da igreja All Africa Baptist Fellowship, uma denominação batista local.
A morte dos irmãos em Cristo também foi comunicada através das redes sociais da denominação, que lamentou mais um ataque de radicais islâmicos e pediu orações para que Deus venha intervir na situação em favor dos fiéis.
“Todos os membros da comunidade, principalmente os cristãos, todos fugiram. Por favor, ore pela intervenção de Deus contra o anticristo na terra”, disse o comunicado feito no Facebook.
A onda de ataques promovida por integrantes da etnia Fulani impõe o medo aos cristãos locais, especialmente porque eles se veem desprotegidos pelas autoridades locais.
O presidente da Nigéria, por exemplo, Muhammadu Buhari, faz parte da etnia Fulani. Segundo fontes locais, ele estaria atuando para evitar que ataques de radicais contra os cristãos venham ao conhecimento público. Ou seja, tentando abafar a repercussão dos casos.
Rachael Nuhu, um dos moradores locais, confirmou a ligação dos ataques com os radicais muçulmanos fulanis, inclusive informando que eles também atacaram regiões vizinhas à Kogi.
“Eles invadiram a aldeia armados com armas de fogo e andando de motocicleta”, disse Nuhu. “Eles falavam na língua fulani enquanto atacavam nosso povo. Esta não é a primeira vez que estão atacando nossas comunidades, pois outras aldeias ao nosso redor foram atacadas de forma semelhante por esses pastores.”
Diante desse cenário de verdadeiro genocídio de cristãos na Nigéria, entidades internacionais de vigilância religiosa e líderes em todo mundo se perguntam até quando os olhos do mundo continuará fechado para a barbárie sofrida pelos seguidores de Jesus.
Enquanto isso, a Portas Abertas pede orações e a mobiliação das igrejas em todo mundo, a fim de que Deus venha suprir em força e recursos de todas às espécies para os maiores perseguidos por causas religiosas do planeta: os cristãos!