Ocupando a 53ª posição da Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas, o Nepal não é um país fácil para um cristão viver e exercer a sua fé. Com a maioria da população seguindo o hinduísmo e o budismo, a perseguição religiosa nessa nação é uma realidade constante.
Dilli Ram, um ex-hindu que se entregou a Jesus Cristo após fazer uma viagem para fora do país, onde foi evangelizado, testemunhou como foi o seu retorno para a sua terra natal. Em vez de paz e respeito, ele encontrou perseguição e intolerância.
“Deus me chamou de volta ao Nepal. Não foi o mais fácil… mas nunca me arrependi de seguir Jesus”, disse ele, revelando que as dificuldades partiram de todos os lados. “Perseguição mental, perseguição física, perseguição social, perseguição política… Eu enfrentei tudo isso”.
Assim como em outros países onde a intolerância aos cristãos é uma realidade, Dilli também enfrentou acusações falsas a seu respeito. Esta é uma prática comum onde há leis que proíbem a conversão forçada, como é o caso do Nepal.
O ex-hindu foi acusado falsamente de forçar a conversão de pessoas em sua região, o que terminou lhe levando à prisão. “Eu não fiz essas coisas, mas algumas pessoas deram falsos testemunhos”, disse ele.
Fé inabalável
Dilli Ram ficou preso por dois anos, até finalmente conseguir provar a sua inocência, podendo ganhar a sua liberdade. Mas, o que poderia ter minado a sua fé e a determinação de falar sobre Jesus, acabou lhe dando mais forças.
“A perseguição faz parte do chamado cristão. Jesus diz: ‘As pessoas vão perseguir você’. A perseguição não é divertida. Mas fico feliz em falar sobre como Deus me guiou por isso, porque depois, a perseguição se torna alegria”, avalia o ex-hindu.
Para a vergonha de Satanás e glória de Deus, Dilli continua até hoje pregando o Evangelho de Jesus Cristo, tendo para isso o apoio da sua esposa. Eles estão, agora, mais certos do que nunca que este é o maior propósito das suas vidas.
“É uma alegria depois poder compartilhar como Jesus me ajudou em tempos difíceis. Minha esposa e eu acreditamos que estamos vivendo aqui não para nós. Estamos vivendo para Deus”, conclui o ex-hindu, segundo a Global Christian Relief.