O pastor John Amanchukwu, um ex-jogador de futebol americano universitário, exortou os cristãos a se manifestarem contra o ativismo racial e o Black Lives Matter, e encorajou os pastores a serem mais corajosos ao denunciar ideias não bíblicas.
Amanchukwu, ex-jogador de futebol da Universidade da Carolina do Norte (EUA) que agora é pregador, discursou na Capela Cornerstone em Leesburg, Virgínia, na quarta-feira sobre a importância de os cristãos se posicionarem contra as “ideologias racistas do aborto, teoria racial crítica e [o organização] Black Lives Matter”.
Embora o contexto imediato das palavras do pastor Amanchukwu seja a sociedade norte-americana, suas palavras de alerta contra as influências externas servem para a Igreja de Cristo em todos os lugares.
Durante o sermão, ele alertou que a América está passando por uma “fome” porque há muitos pregadores hoje que “têm medo de pregar a Palavra de Deus não adulterada”.
“Temos pregadores que são menos vigias e mais covardes. Temos fracotes montando nossos púlpitos sagrados por todo o país. E eles estão pregando uma dieta constante de crença fácil, graça barata e mentiras para as congregações para manter os traseiros no banco”, criticou o pastor.
“Mas eu quero dizer a você hoje, o que precisamos mais do que nunca é de pregadores que não tenham medo de permanecer na Palavra de Deus”, reiterou, ecoando o posicionamento de outro pastor, Voddie Baucham Jr., que coincidentemente também é negro e opositor do Black Lives Matter.
Amanchukwu, que está prestes a lançar um livro sobre a correlação do ativismo pró-aborto e o racismo contra os negros nos Estados Unidos, disse que muitos pastores lutam para reconhecer que “a teoria racial crítica não tem lugar na Igreja”.
Em seguida, ele reiterou a constatação de que o Black Lives Matter não ajudou a comunidade negra nos EUA: “O racismo não é uma cor ou um tom de pele. O racismo é um pecado. Eles dizem através da teoria racial crítica que ‘os brancos são inerentemente racistas’. Isso não é verdade. E se uma pessoa nascer de novo? [E se] você perguntar a um teórico crítico da raça, eles ainda acreditam que você é inerentemente racista por causa da cor da sua pele. Bem, aqui está a realidade com isso. O racismo é uma escolha”, argumentou.
“Você escolhe olhar para seu irmão ou irmã em Cristo através de lentes preconceituosas ou tendenciosas. Esta é uma escolha. E não precisamos de termos mundanos para nos ajudar a lidar com a reconciliação racial bíblica. Nós temos a Palavra de Deus. E a Bíblia nos diz para amar nosso próximo como a nós mesmos”, pregou.
De acordo com informações do portal The Christian Post, o pastor Amanchukwu entende que o ativismo racial “faz com que você encontre racismo em cada ação e encontro que você possa ver na sociedade”.
“De acordo com um teórico crítico da raça, eles podem dizer que a única razão pela qual estou neste palco esta noite é por causa do ‘tokenismo’ – não porque sou instruído, não porque sou bem educado, não porque sou… Mas porque ‘eles precisam de um homem negro para lutar contra a teoria racial crítica’”, insistiu.
“As pessoas distribuíram a vitimização para os negros como uma coroa, mas só os tolos a usam. Muitos usam a guirlanda da vitimização como ornamento ou troféu. Eu não sou uma vítima”, ponderou.
Os valores são mais importantes do que a classificação racial, disse o pastor, acrescentando que “como cristãos, devemos votar conforme nossos valores e devemos colocar nossos valores acima da cor”.
“Deus escolheu uma tapeçaria maravilhosa de cores. Ele nos deu essa pigmentação para Sua glória. Mas o problema surge quando usamos nossa negritude ou nossa brancura como uma ferramenta para condenar… Mas no final do dia, todos nós sangramos vermelho”, declarou Amanchukwu.