Uma reedição da Bíblia foi criada por ativistas gays com o objetivo de eliminar as discussões acerca do homossexualismo recorrente de interpretações do livro sagrado do cristianismo. De acordo com os editores da “bíblia gay”, batizada de “Queen James Bible” (Bíblia Rainha James), todos os versículos normalmente mencionados para condenar o homossexualismo foram reeditados para impedir interpretações contrárias à prática homossexual.
O nome faz alusão à “King James Bible” (Bíblia Rei James), batizada originalmente em referência ao rei James da Inglaterra, que autorizou a primeira tradução para o inglês mais de 400 anos atrás.
Para justificar o nome adotado para a publicação, os editores afirmam que “o rei James I era um bissexual bem conhecido. Embora ele tenha se casado com uma mulher, seus muitos relacionamentos homossexuais eram tão conhecidos que, entre alguns de seus amigos e judiciais, ele era conhecido como ‘Rainha James’”
– A Bíblia Rainha James resolve quaisquer interpretações homofóbicas da Bíblia, mesmo assim sabemos que a Bíblia ainda está cheia de contradições – afirma o site da publicação.
– Não há Bíblia perfeita. Esta também não é. Nós queríamos fazer um livro cheio da palavra de Deus, que ninguém poderia usar para condenar incorretamente os filhos de Deus que nasceram LGBT, e conseguimos – completa o site.
Afirmando que a palavra “homossexual” não foi colocada no livro sagrado até 1946 e que esse termo não existe em nenhum verso dos manuscritos originais, os editores fizeram diversas ponderações sobre as dificuldades de tradução de termos como “sodomita” e “abominação”, e afirmam que essa nova versão é “mais pura”.
– Você não pode escolher a sua sexualidade, mas você pode escolher Jesus. Agora você pode escolher uma Bíblia, também. – conclui o site que promove a bíblia gay.
Por Dan Martins, para o Gospel+