Uma decisão judicial polêmica determinou que uma igreja no Espírito Santo retire um outdoor instalado na fachada do seu templo, o qual foi utilizado pela denominação para se posicionar contra o ativismo LGBTQIA+, ou simplesmente LGBT+.
Conforme o noticiado pelo GospelMais, a igreja havia sido acusada de “homofobia”, simplesmente por inserir no outdoor uma frase dizendo que “a Bíblia é a única proteção contra o ativismo LGBTQIA+”, contendo uma imagem onde um guarda-chuva protege a ilustração de uma família contra as cores do movimento gay.
O caso envolve a Primeira Igreja Batista em Aracruz (Pibara), conhecida na região por se posicionar em defesa da família tradicional, à luz da Bíblia. A juíza Ana Flavia Melo Vello, da Segunda Vara Cível, por sua vez, determinou que a denominação remova o outdoor da sua fachada.
A decisão foi tomada na última sexta-feira (22). Em sua sentença, a juíza deu 24 horas para a igreja cumprir a decisão ou terá que pagar multa diária de R$ 2 mil, segundo informações de A Gazeta.
Censura à liberdade religiosa
Pelas redes sociais, alguns internautas criticaram a decisão da juíza. A psicóloga Marisa Lobo, conhecida no país, entre outros, por ter sido alvo de vários processos devido à sua militância contra o ativismo LGBT+, protestou contra a decisão, dizendo ser algo “gravíssimo”.
“Desde quando ser contra o ativismo LGBT+ virou crime??? É proibido criticar? É proibido dizer que a Bíblia realmente protege contra as ideologias que contrariam os seus ensinamentos???”, disparou a psicóloga cristã.
Marisa Lobo argumentou que não há no outdoor qualquer mensagem discriminatória em relação a indivíduos. Em vez disso, o que existe é um posicionamento de cunho religioso contra um movimento que defende uma “visão de mundo” que vai de encontro aos ensinos da igreja.
“O outdoor da igreja não faz qualquer ataque ou ofensa a pessoas, mas sim a um movimento ideológico, pois o ativismo LGBT+ defende uma visão de mundo que nós, cristãos históricos, conservadores, somos CONTRÁRIOS! Proibir uma igreja de manifestar a sua posição contra o ativismo lgbt+, portanto, é o mesmo que cercear a nossa fé e as nossas convicções!”, conclui Marisa.