Os ativistas gays resolveram reagir às críticas feitas por lideranças cristãs às manifestações ocorridas na Parada Gay de São Paulo, no dia 07 de junho. Uma igreja em Niterói (RJ), foi pichada com ícones e frases de apologia ao homossexualismo.
A Igreja da Aliança foi vandalizada por ativistas gays na madrugada de sexta (12) para sábado, 13 de junho. O muro do templo foi pichado com um desenho de um órgão genital masculino e inscrições como “LGBT”, “Viva Traveco” e “#ditaduragay”.
O termo popular “traveco”, usado para se referir a homens que modificam o corpo através do uso de hormônios e próteses de silicone para se parecerem com uma mulher, foi usado em referência ao transexual que desfilou “crucificado” em cima de um trio elétrico durante a Parada Gay.
A manifestação do transexual gerou enorme polêmica na sociedade, com manifestações estupefatas de diversas lideranças cristãs, e um protesto dos deputados federais que se organizam nas bancadas evangélica e católica.
O colunista do Gospel+, Paulo Teixeira, comentou o ato de vandalismo à igreja em Niterói e afirmou que “tal fato mostra que os integrantes desse movimento não têm limites e partem para o confronto, principalmente contra os grupos que discordam da prática do homossexualismo”.
Em seu blog Holofote.net, Teixeira ressalta que “é preciso muita sobriedade dos cristãos, pois o confronto muito desejado por alguns deles seria ganho para o movimento”.
“Somos da paz e nossa luta não deve ser contra a carne e o sangue. Devemos como cidadãos exigir respeito e punição para aqueles que agem desrespeitosamente, mas sempre lembrando que não é na pancadaria que se vai resolver a situação. As ações do movimento homossexual brasileiro eram mais ou menos tímidas. Cresceram sobremaneira nos últimos 13 anos, durante a gestão petista”, analisou, apresentando um dado da história recente do país.