Com a proximidade do primeiro turno das eleições, a campanha contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) do movimento feminista tem mobilizado as redes sociais. No entanto, algumas ativistas mais radicais resolveram se valer de uma simulação de ritual de bruxaria nas instalações de uma universidade federal para protestar contra o líder das pesquisas.
Um curto vídeo que circula nas redes sociais mostra uma roda de mulheres no Campus de Pontal, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, em volta de um caldeirão em chamas, gritando “Ele não”.
O ato, que remete ao conceito do que seriam rituais de bruxaria, circulou nas redes sociais, causando manifestações de apoio e repúdio, uma vez que a população brasileira demonstra estar dividida entre os que reprovam Bolsonaro e se posicionam a favor de seus adversários, e os que apoiam o deputado federal que foi vítima de uma facada em Juiz de Fora (MG).
Assista à simulação de bruxaria contra Bolsonaro:
Marina Silva
A candidata da Rede Sustentabilidade, em franco declínio nas pesquisas de intenção de voto, fugiu ao seu discurso pré-campanha e fez um ataque contra seu adversário, denunciando a campanha do oponente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como responsável pelo ataque cibernético feito nas redes sociais ao grupo “Mulheres Contra Bolsonaro”, hospedado no Facebook.
“Entramos com uma ação no TSE para que a campanha do Bolsonaro seja investigada pelo ataque cibernético contra o grupo #MulheresContraOBolsonaro. Os atos são graves por violarem os direitos constitucionais de liberdade de pensamento e expressão”, comentou Marina Silva em sua página.