A modelo Andressa Urach, convertida à Igreja Universal do Reino de Deus e contratada pela TV Record, vai ter sua história contada em um livro, e o escritor responsável será Douglas Tavolaro, vice-presidente de Jornalismo da emissora e autor da trilogia biográfica do bispo Edir Macedo, “Nada a Perder”.
Andressa, ex-vice Miss Bumbum, quase perdeu a vida por causa de seu culto ao corpo. Devido a uma infecção decorrente da aplicação de hidrogel nas coxas, a modelo chegou a ficar internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O livro sobre Andressa Urach vai contar a trajetória da modelo até a internação para remoção do líquido de suas pernas e glúteos, e sua conversão e batismo na denominação fundada por Edir Macedo, segundo informações do jornalista Daniel Castro, do site Notícias da TV.
“O jornalista já teve vários encontros com Andressa. Trabalha atualmente com uma equipe de apoio do jornalismo da Record, que faz pesquisas, entrevistas e redige textos. A estrutura é a mesma que Tavolaro teve para escrever Nada a Perder 1, 2 e 3, que já venderam mais de 4 milhões de exemplares […] A ideia da igreja (e da Record) é que o livro de Andressa Urach se transforme em uma grande obra de propaganda da Universal, atraindo mentes em conflito. Na obra, a ex-participante de A Fazenda irá falar de sexo, drogas e de sua conversão à Universal”, escreveu Castro.
Andressa Urach confirmou, através de seu perfil no Instagram, que vai contar sua trajetória e as artimanhas a que recorreu para alcançar a fama: “Através do meu livro, vou confessar ‘todos meus pecados’ diante dos homens, pois não tenho vergonha dessa Andressa que já morreu e pertence ao passado. E que minha vida seja um exemplo de transformação como da água para o vinho! O mundo saberá a minha verdadeira história!”, escreveu.
Macumba
Na última segunda-feira, 16 de março, Andressa participou do programa Fala Que Eu Te Escuto, na Record, e contou ao bispo Clodomir Santos que já havia recorrido à macumba para alcançar seus objetivos.
“Fiz um ritual para um cara de quem eu gostava, mas era casado e eu era a amante. Pedi para que ele não sentisse nenhum prazer na relação com a mulher dele. Ele dizia que sentia nojo da mulher, e aí eu via que estava funcionando. Quem chegava e falava que não gostava de mim, eu já pedia para ‘amarrar’, fazia macumba. Fiz macumba uma vez para uma menina que também fez macumba para mim, e ela ficou 60 dias sem falar”, contou a nova convertida.
De acordo com seu depoimento, ela chegou a gastar muito dinheiro com os “trabalhos” encomendados: “A cada R$ 1000 que eu ganhava, dava uma [garrafa de] champanhe para ela. Dei quase um apartamento com os trabalhos da pomba-gira. Tomava banho de champanhe na encruzilhada, banho de mel, banho de pipoca para abrir os caminhos. Também fiz rituais que sacrificavam animais, comprava língua, cérebro, coração, o que a senhora que fazia os trabalhos pedia, eu fazia”, resumiu.