A ideologia de gênero é responsável pela crise de identidade que afeta milhões de crianças e adolescentes no mundo atual, algo também classificado pela psiquiatria como “disforia de gênero”, um transtorno que faz a pessoa acreditar que nasceu em um corpo errado, acreditando ser psicologicamente pertencente a outro sexo.
Pensando em contribuir para trazer de volta à sanidade cultural da atual geração, a escritora Rachel Rooney lançou um livro que vai na contramão dos pressupostos defendidos pelos ideólogos de gênero, chamado “Meu Corpo Sou Eu”.
A preocupação de Rooney sobre os efeitos danosos da ideologia de gênero é tão precisa que ela já identifica que autistas possam estar “aprendendo que a razão pela qual eles possam se sentir confusos ou diferentes é porque nasceram no corpo errado”.
“É impossível ter o ‘corpo errado’. É uma mensagem muito preocupante que estamos enviando para crianças”, disse ela, que infelizmente precisou argumentar o óbvio para ser compreendida, segundo informações do Christian Institute.
“Eu sou meu corpo. Meu corpo sou eu. É uma coisa maravilhosa, tenho certeza que você concorda”, destaca Rooney, reforçando que às diferenças culturais entre homens e mulheres são resultados diretos da diferenciação biológica dos sexos, e não o contrário. Ou seja: não é a cultura que diferencia o sexo, mas sim o sexo que diferencia a cultura!
“Os corpos são diferentes… as crianças também. Alguns preferem coisas rosa… alguns preferem azul”, diz uma parte do livro. Rooney possui ampla fundamentação científica para o que diz. Cientistas mundialmente renomados como Alan Miller e Satoshi Kanazawa são apenas dois exemplos.
Contra a doutrinação de gênero
O livro de Rooney é de extrema importância, pois visa combater casos de doutrinação ideológica de gênero até mesmo nas escolas. Um caso recente ocorrido no Brasil, onde uma professora pintou as unhas de um menino de quatro anos, ilustra isso.
“Essa mãozinha ñ é de uma menina e sim de um menino que é o meu SOBRINHO NETO de 4 anos simplesmente ele chegou da escola com as unhas pintadas de azul a Professora dele fez o dia da beleza e pintou a unha de todos os meninos (sic)”, denunciou a tia da criança em sua rede social. A postagem foi compartilhada pelo movimento Escola Sem Partido.
A psicóloga Marisa Lobo comentou o caso, explicando como práticas desse tipo visam desconstruir a ideia de que meninos nascem meninos, conforme é determinado pela biologia,reforçando a mesma afirmação de Rachel Rooney sobre o fato de que o corpo e a mente são indissociáveis.
“Crianças estão em processo de formação biopsicossocial. Os primeiros cinco anos de vida são cruciais para a formação da personalidade da criança, e isso inclui a própria identidade de gênero, que deve estar em harmonia com o sexo biológico dela”, comentou a psicóloga ao falar do caso para o Opinião Crítica.
“Quando uma professora induz elementos simbólicos que vão na contramão do que é atribuído à identidade do sexo masculino ou feminino, ela está provocando confusão na mente dessa criança, e se ela por algum motivo já vier de um contexto confuso, isso só agrava ainda mais”, concluiu Marisa.