A ideologia de gênero chegou à Casa Branca. O presidente norte-americano Barack Obama nomeou um ativista transgênero que se identifica como cristão para ser parte do Conselho Consultivo do Presidente sobre Parcerias Baseadas na Fé e na Vizinhança, um colegiado que pode apresentar sugestões à maior autoridade dos Estados Unidos.
O ativista é Barbara Satin, um homem que se define como mulher e trabalha como assistente de religião da Força Tarefa LGBT. Satin é membro do conselho da Igreja Unida de Cristo, uma denominação aberta à comunidade gay no país, além de ter participação em outros grupos ativistas da militância LGBT há 17 anos.
“Faz sentido ver o presidente nomeando um ativista transgênero como seu conselheiro de fé. Seria uma grande surpresa se ele nomeasse alguém com valores tradicionais”, criticou Travis Weber, diretor do Centro para a Liberdade Religiosa no Conselho de Pesquisa da Família, de acordo com informações do Charisma News.
O presidente Barack Obama, ao longo dos oito anos que tem estado à frente da Casa Branca, tem sido aberto a diversas requisições dos ativistas gays, e por essa questão – dentre outras – muitos cristãos norte-americanos duvidam da sinceridade dele quando se define seguidor de Jesus Cristo.
Atualmente, os Estados Unidos vivem um debate sobre propostas de leis que limitariam a liberdade de religião e imporiam a retenção de verbas para escolas que proibirem transexuais que queiram usar os banheiros destinados ao gênero com o qual se identificam.
“O fato de Obama nomear alguém para o conselho de parcerias baseadas na fé que seja um ativista, como ela é, se encaixa na agenda da administração Obama […] A agenda LGBT tem sido parte dos programas do Departamento de Estado no Exterior, juntamente à ameaça do Departamento de Educação de reter o financiamento das escolas”, acrescentou Weber.
John Stemberger, presidente do Conselho de Política Familiar da Flórida, acusou o presidente de tentar mudar a realidade do país à força: “Esta é mais uma evidência de que Obama está tentando uma revolução moral, fingindo que as porcentagens da América são tão diversas como o seu conselho de fé. Não é uma representação proporcional da América”, avaliou, antes de destacar que acredita que esta nomeação possa expor o problema para uma discussão mais ampla: “Isso está diretamente relacionado com o debate dos banheiros transgênero. É uma tentativa de empurrar os conservadores tradicionais da fé nesta questão. Nenhuma religião do mundo abraçaria essa agenda moral, pelo menos não em sua forma ortodoxa”.