A conversão ao Evangelho de um ex-muçulmano o permitiu conhecer o significado de palavras que não tinham sentido quando professava a fé islâmica: esperança, perdão e liberdade.
O homem, que vive em um campo de refugiados na Alemanha, afirmou que sua conversão ao Evangelho foi retaliada pelos muçulmanos: “Eu fui cuspido, disseram que eu traí o Islã. Mas pelo que eu aprendi, eu posso perdoá-los”, disse um homem que, recentemente, foi batizado na cidade de Hamburgo, na Alemanha, em entrevista ao portal RT.
“Desde que me tornei cristão, não temo a ninguém”, afirmou outro.
A realidade nos campos de refugiado é dura para os cristãos e novos-convertidos, pois os muçulmanos atuam de forma repressora, impondo abusos psicológicos, maus tratos físicos e privações, como o impedimento de ter acesso à comida entregue pelas autoridades do país.
“Tradicionalmente, a conversão do islã pode resultar em uma série de punições, incluindo a expulsão da família, espancamentos e até assassinatos de pessoas que se convertem [a outras religiões]”, afirmou Rainer Rothfuss, analista de geopolítica.
Mesmo assim, muitos muçulmanos que chegam à Europa e são abordados por missionários cristãos, que os apresentam o Evangelho, terminam por se converter ao cristianismo. Em maio, mais de 80 ex-muçulmanos oriundos do Irã e Afeganistão foram batizados nas águas pelo pastor Albert Babajan, na cidade alemã de Hamburgo.
“O motivo para a mudança da fé é o mesmo para muitos: eles estão decepcionados com o Islã”, disse o pastor em entrevista à revista Stern.
Uma refugiada iraniana contou que vivia sob medo constante do pecado, porque nunca foi ensinada no islamismo sobre liberdade e perdão: “Eu estive procurando paz e felicidade por toda a minha vida, mas no Islã eu não encontrei. Ser cristã significa felicidade para mim”, afirmou a mulher, identificada como Shima.