Muito embora a popularmente chamada “mudança de sexo” não seja, de fato, uma mudança de sexo em sentido biológico, mas apenas uma série de procedimentos cirúrgicos e hormonais que visam, primariamente, tentar adequar a estética corporal ao “sexo psicológico” de uma pessoa, o governo do presidente americano Joe Biden está decidido em promover a garantia dessa prática.
Uma publicação feita pelo site oficial da Casa Branca no último dia 31, celebrando o Dia da Visibilidade Transgênero, anuncia uma série de medidas neste sentido. O documento condena, por exemplo, “a proliferação de perigosos ataques legislativos anti-transgêneros que foram introduzidos e aprovados nas legislaturas estaduais em todo o país.”
Os tais “ataques legislativos anti-transgêneros” são leis que já foram aprovadas nos estados do Texas e da Flórida, por exemplo, proibindo o ensino da ideologia de gênero nos currículos escolares.
Para o governo Biden, no entanto, “esses tipos de projeto de lei estigmatizam e pioram o bem-estar e a saúde mental de crianças transgênero”. Com isso, se referindo ao acesso aos procedimentos de saúde que visam realizar a “mudança de sexo”, Casa Branca declarou:
“Hoje, o governo Biden anunciou novas ações para apoiar a saúde mental de crianças transgêneros, remover barreiras que as pessoas transgêneros enfrentam para acessar serviços governamentais críticos e melhorar a visibilidade das pessoas transgêneros nos dados de nossa nação.”
Mudança de sexo: arrependidos
O entendimento sobre a promoção da ideologia de gênero entre crianças e adolescentes está longe de ser consensual, especialmente quando se ouve relatos de pessoas que já tentaram fazer a “mudança de sexo”, mas que se arrependeram profundamente.
O Gospel Mais fez uma publicação semanas atrás, por exemplo, mostrando alguns relatos de um grupo de jovens trans arrependidos pela escolha. Se tratam de casos que, infelizmente, não ganham o devido destaque por parte da imprensa tradicional, visto que são sufocados pela forte presença do ativismo LGBT+ nos meios de comunicação.
Em outro caso chocante, a mãe de uma jovem trans disse que a filha cometeu suicídio, após ter sido influenciada a “mudar de sexo” por professores dentro da sua escola, assim como por outros profissionais que, segundo ela, teriam agido por questões ideológicas e não científicas.
O governo americano, contudo, parece estar seguro em sua decisão de garantir que a agenda de gênero continue avançando em seu país. “A administração Biden está lançando vários novos recursos para ajudar crianças transgênero e seus pais a prosperarem”, diz a Casa Branca.