O filme mais polêmico do ano, até agora, A Bela e a Fera, alcançou mais de R$ 33 milhões de bilheteria em seu final de semana de estreia, mesmo com as críticas sofridas por apresentar um personagem gay.
A Bela e a Fera é uma refilmagem da Disney para a história clássica de conto de fadas lançada em 1991 em animação. A iniciativa de incluir a homossexualidade como um tema na história rendeu discussões em diversos países, com a Rússia cogitando inclusive proibir a exibição do filme.
No Brasil, o caso mais extremo foi o protagonizado pelo pastor Silas Malafaia, que propôs um boicote a tudo que a Disney produz, como forma de expressar a insatisfação do público cristão com a erotização infantil.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que 95% dos cristãos que costumam ir ao cinema em momentos de lazer reprovavam a abordagem da homossexualidade em um filme infantil, e que iriam boicotar o longa-metragem estrelado pela atriz Emma Watson.
Recorde em 2017
De acordo com informações da empresa ComScore, A Bela e a Fera conseguiu o melhor resultado de um filme estreante no Brasil e se tornou a sétima abertura com mais ingressos vendidos desde 2002.
Ao todo, foram 1,9 milhão de ingressos vendidos, rendendo uma arrecadação de R$ 33,6 milhões, apenas no Brasil. Os números nos Estados Unidos são ainda mais expressivos, com US$ 170 milhões de receita na estreia, além dos US$ 350 milhões que arrecadou ao redor do mundo.
A imprensa internacional já considera A Bela e a Fera o filme musical live-action de maior sucesso da história do cinema. A direção do longa é assinada por Bill Condon.