O boxeador cristão Manny Pacquiao investiu recursos próprios para a construção de 150 casas populares destinadas a famílias desabrigadas da vila de Bales, em Maasim, nas Filipinas.
Pacquiao, ex-campeão mundial de boxe, é também um congressista (equivalente a deputado federal) em seu país, e teria gasto aproximadamente US$ 600 mil no projeto social Pacman Village.
Na entrega das casas, ele deu “glória a Deus” pela conclusão do projeto e disse aos beneficiados que eles deveriam ser gratos ao Pai: “Deem graças a Deus por aquilo que você receberam hoje. É um presente de Deus. Ele está apenas me usando para ajudá-los. Cuide bem das propriedades de vocês e não as vendam”, discursou o atleta, segundo informações do Christian Post.
A próxima fase do projeto prevê mais 450 casas, de um total de 600. “Ainda há muitos espaços aqui, onde podemos construir mais casas. Meu objetivo é um total de 600 unidades habitacionais para acomodar mais moradores desabrigados aqui”, disse o boxeador de 36 anos, que se aproxima da aposentadoria.
O líder da aldeia, Tino Alcala, comentou o exemplo de Pacquiao: “Este é o tipo de líder que estamos procurando. Ao contrário de outros congressistas, que desapareceram e já não podiam ser vistos após a eleição, Pacquiao está sempre aparecendo, cada vez que precisamos dele. Pacquiao nos faz sentir que o governo pode cuidar bem de nós”.
O próximo ano será marcado por novas eleições também nas Filipinas, e o boxeador deu um recado para o povo: “Votem em candidatos que sejam competentes e tenham um bom coração. O futuro do país depende do tipo de líderes que escolhemos. Vocês devem estar orgulhosos de mim como seu congressista. Eu não roubo dinheiro do governo, na verdade, eu estou gastando meus próprios recursos para ajudá-los. Eu também não negocio os meus princípios nem o meu voto no Congresso”, frisou.
A expectativa, de acordo com o representante de Pacquiao, Bob Arum, é que o boxeador se aposente do esporte em 2016 para se dedicar à política nas Filipinas: “Nós conversamos muito a sério, e ele disse: ‘Bob, com esperança, em meados de maio eu serei eleito senador nas Filipinas, e naquele momento eu não poderei me envolver mais com o boxe, porque eu preciso me focar no Senado e eu tenho que estar presente’”, afirmou, em entrevista à ESPN. “Manny me que disse esta luta em 9 de abril será sua última luta”, acrescentou Arum.