A perseguição religiosa aos cristãos é uma realidade mundial. Diante disso, o termo “cristofobia” vem se popularizando cada vez mais como uma forma de definir os ataques ao cristianismo, quer sejam por questões políticas ou ideológicas.
Foi isso o que motivou o deputado estadual e pastor Martinho Carmona (MDB), um dos líderes da Igreja Quadrangular, no Pará, a propor um Projeto de Lei que visa criar o “Dia Estadual de Combate à Cristofobia”.
O projeto do parlamentar já foi apresentado e aprovado na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), de onde deverá ser encaminhado para apreciação do governador, quando poderá ser sancionado ou rejeitado.
Martinho se baseou no fato de que, segundo a organização Portas Abertas, pelo menos 250 milhões de cristãos no mundo sofrem algum tipo de perseguição religiosa em razão da fé em Jesus Cristo.
O Dia Estadual de Combate à Cristofobia, portanto, tem por objetivo chamar atenção para a necessidade de proteção da liberdade religiosa, conscientização sobre a real natureza da tolerância e compromisso com a liberdade de culto no Brasil.
“Ante a tantos atentados e ataques sofridos por cristãos em toda parte do mundo, a proposição tem como principal função estimular e discutir o respeito à religião cristã, e, mais do que isso, instruir a sociedade como um todo acerca da tolerância aos valores e verdades que o cristianismo prega”, afirma o deputado.
Na justificativa do seu projeto de combate à cristofobia, o deputado lembra que ataques à fé cristã ocorrem de múltiplas formas, como o vilipêndio de símbolos religiosos, por exemplo, em manifestações e apresentações supostamente artísticas,
“O ataque às pessoas que professam sua fé tem crescido em demasiado, especialmente aos cristãos, desde desrespeito com símbolos religiosos e xingamentos”, diz o projeto, segundo informações de O Liberal.
“Há de se destacar que a presente medida obviamente não será suficiente para exterminar o problema, mas se trata de um meio de trazer à memória as pessoas que foram vítimas de tal preconceito, bem como fomentar em âmbito estadual a importância de se dialogar sobre o tema, visando coibir o aumento de comportamentos criminosos contra os cristãos”, conclui o texto.