A perseguição religiosa na China não é suficiente para impedir a proclamação do Evangelho de Jesus Cristo. Essa é uma realidade comprovada pela história, visto que durante milênios cristãos foram e ainda são perseguidos, enquanto a Palavra de Deus avança.
Na China, país controlado pelo Partido Comunista, uma carta vazada nas mídias sociais do país revelaram que mesmo presos, os cristãos encontram um meio de anunciar a fé em Jesus, incluindo a necessidade espiritual dos próprios guardas que vigiam os detentos.
“Às vezes eles viam os guardas parados ao lado da lata de lixo para comer, picados por mosquitos no verão e quase congelados no inverno … O casal sentia compaixão. Às vezes eles entregam hinos para os guardas, às vezes dão comida, às vezes a Bíblia … É assim que os cristãos expressam o seu amor…”, diz o documento, segundo a CSW.
A autoria da carta é atribuída a Zhou, membro da Igreja Early Rain. Entretanto, o nome verdadeiro do cristão foi ocultado, obviamente, por motivos de segurança. Em seu testemunho por escrito, o cristão cita o exemplo de Jesus como suporte no enfrentamento de toda a perseguição.
“Jesus foi interrogado, condenado, açoitado, provocado, desprezado e zombado, e finalmente crucificado, morreu e foi sepultado … Se não fosse por acreditar em Deus, não teríamos alegria, paz, paciência e esperança diante de todos os tipos de humilhação, intimidação e sofrimento”, diz a carta.
A carta é mais do que um relato sobre a vida dos cristãos perseguidos na China. Ela é um exemplo do quanto os seguidores de Cristo estão dispostos a abdicar de suas vidas por amor ao Evangelho, e isso fica evidente quando expressam compaixão para com os guardas que vigiam suas residências, templos e celas.
No documento divulgado, Zhou faz uma comovente oração: “Senhor, oramos pela polícia [na China]. Senhor, você dá a eles autoridade e poder – deixe-os usar isso da maneira apropriada. Oramos para que o Senhor lhes dê um coração reto e justo e os deixe trabalhar de acordo com as leis e regulamentos”.