Uma idosa cristã, cega, que havia sido proibida de frequentar um parque próximo à sua casa por conta de sua atividade evangelística no local, agora conseguiu reverter a decisão e está autorizada a usufruir da área pública.
Gail Blair, 63 anos, vive em Westerly, Rhode Island (EUA), e mora próximo ao parque público Wilcox, anexo à biblioteca Westerly Library. Como parte de sua rotina, ela caminhava até o local e ficava parte do dia oferecendo uma cópia do Evangelho de João às pessoas que respondiam sua abordagem.
Rhode Island é um pequeno estado norte-americano, que tem como característica ter sido a primeira colônia batista nos EUA. O advogado de Gail, William Wray Jr., afirmou que um acordo foi firmado para que ela pudesse voltar a frequentar o parque.
Para rever a situação, o instituto First Liberty apresentou uma queixa na Comissão de Direitos Humanos de Rhode Island em junho, apontando o excesso da entidade responsável por administrar o parque e a biblioteca.
“Sou grata ao [instituto] First Liberty e a todos os meus advogados por lutar em meu nome e espero voltar a passar um tempo no parque e compartilhar minha fé em Jesus com aqueles que estão interessados em conversar”, disse a idosa.
A Fox News informou que Gail Blair – que trabalhou como enfermeira até 1991 e sofre de um distúrbio que causa a perda gradual da visão – foi alvo de uma ação truculenta dos funcionários da entidade responsável por administrar o parque e a biblioteca no dia 24 de junho de 2019, quando eles chamaram a Polícia para que ela parasse de abordar as pessoas e distribuir “panfletos religiosos”.
Os advogados de Blair entraram com ações de discriminação, alegando que, ao proibir Gail de entrar no parque e compartilhar sua fé, a associação violou as leis do estado e discriminou com base na religião e deficiência.
“Elogiamos o Memorial e Associação de Bibliotecas de Rhode Island por resolver o caso e reconhecer a liberdade religiosa de nosso cliente”, disse Jeremy Dys, advogado especial para litígios e comunicações da First Liberty, em um comunicado.
“Nossa cliente está entusiasmada por poder entrar novamente no parque do outro lado da rua de sua casa e conversar com outros visitantes”, acrescentou.