A Agência Espacial Europeia (European Spacial Agency – ESA) anunciou o sucesso da missão que lançou uma sonda ao espaço com o intuito de enviar um robô ao solo de um cometa. O propósito do projeto é coletar informações da composição do objeto celeste e tentar descobrir a origem da vida no planeta Terra.
A ideia dos cientistas da ESA é que o módulo Philae, lançado pela sonda Rosetta ao cometa “67P/Churyumov-Gerasimenko” (nome dado pelos pesquisadores ao cometa), recolha amostras do solo para identificar compostos químicos, gases e poeira, que podem conter informações sobre a formação dos planetas do Sistema Solar.
Em resumo, os cometas são corpos rochosos cobertos de gelo que vagam pelo espaço deixando o rastro de uma cauda de gás. A ESA estima que os cometas tenham surgido há 4,6 bilhões de anos, segundo informações da revista Exame.
Diversos cientistas creditam aos cometas e suas grandes quantidades de gelo a existência de água no planeta Terra.
A busca de respostas pela origem da vida é uma obsessão dos cientistas e pesquisadores sobre a formação do universo. Na maioria das vezes, as informações conseguidas ao longo de anos de trabalho são interpretadas como opostas às passagens bíblicas.
No entanto, alguns cientistas traçam um paralelo entre a teoria do Big Bang e a narrativa do livro do Gênesis, e frisam que os eventos sugeridos por ambos são semelhantes, apesar da diferença de tempo.
Dentro desse contexto, teólogos afirmam que é perfeitamente possível que a medida de tempo descrita no Gênesis tenha sido usada como figura de linguagem, e que os dias da criação tenham um espaço de tempo muito maior do que as 24 horas que conhecemos.
Recentemente o papa Francisco afirmou, num discurso feito na Pontíficia Academia de Ciências do Vaticano que a teoria do Big Bang não contradiz a Bíblia.