A repercussão da publicação da revista Forbes, sobre os cinco líderes evangélicos mais ricos do Brasil, trouxe novamente o tema da teologia da prosperidade para os debates.
O colunista do Gospel+, André Sanchez, publicou um artigo com vinte “versículos” que supostamente comprovariam a assertividade da teologia da prosperidade. O artigo é irônico ao afirmar, com versículos fictícios, que “claramente” a “teologia da prosperidade pregada e praticada por esses pastores está correta”.
Sanchez é presbítero da Igreja Presbiteriana Bela Jerusalém, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Em seu texto, há “citações” de livros como “II Heresias” e “1 Cretinices”, e como uma sátira, ressalta que “’A fé sem ofertas é morta’ (1 Dólar 1. 8)”.
Com uma dose generosa de humor, Sanchez faz um exercício de imaginação sobre a coleta de ofertas nos tempos da igreja primitiva: “Disse o apóstolo, cheio do espírito, a todos que o ouviam: ‘Minha conta corrente é 1.000/07’ (II Conta Corrente 1. 71)”.
A “prova” de que a teologia da prosperidade estaria correta se baseia, entre outros, na prática do amor ao próximo: “Participe das campanhas de vitória financeira e Deus tirará dos ricos e dará a você (1 Robin Hood 2. 3)”.
A ironia está presente ainda na paródia feita em cima de bordões clássicos do mundo evangélico: “Assim que a oferta entrar na conta corrente deus dirá ao anjo Money: Destranque as janelas do céu e prenda o devorador na casinha (II Malaquias 3.15)”.
Sanchez, de opiniões contundentes, divulgou tempos atrás uma lista com pastores que não tem sua admiração e respeito, e os motivos para isso, além de uma lista com líderes que tem sua admiração, e as respectivas razões pelas quais ele preza por estes.
Sem citar nomes, a lista inclui todos os pastores que praticam, segundo Sanchez, um evangelho contrário aos princípios bíblicos, e igualmente em relação aos pastores que ele admira.
Confira a íntegra do artigo “20 versículos que provam que a teologia da prosperidade está certa!”, neste link.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+