Ao longo desta semana, a repercussão de um vídeo do ator Sérgio Hondjakoff, que interpretou “Cabeção” na novela Malhação, da TV Globo, chocou muitas pessoas ao mostrar o artista ameaçando matar o próprio pai com um bastão de ferro, tudo por causa do seu desejo de consumir drogas.
Ao mesmo tempo, o vídeo também serviu para alertar sobre as graves sequelas de quem faz uso de entorpecentes. Diante disso, a psicóloga cristã Marisa Lobo, conhecida no Brasil, também, por sua luta contra a legalização das drogas, veio a público fazer alguns alertas.
“Essas situações”, diz Marisa, “geralmente são frutos de um contexto muito complexo que envolve políticas públicas, cultura, família, escolhas pessoais e também a Igreja. Sim, a noiva de Cristo tem parte nisso, mas não como problema e sim solução.”
Em sua coluna no GospelMais, a psicóloga afirmou que projetos de orientação religiosa, como o da Cristolândia, mantido pela Convenção Batista Brasileira, são vitais para o combate às drogas devido ao tipo de abordagem, com foco na “fenomenologia do vício” e não apenas na “química”.
“Quando a Igreja oferece um tipo de tratamento baseado na fé em Deus”, diz Marisa Lobo, “sendo algo digno de compreensão, aceitação e superação, é como se um novo horizonte fosse traçado na mente do dependente químico, pois o seu olhar sobre a vida tende a mudar de forma radical.”
O papel da família
A psicóloga Marisa Lobo, pré-candidata à Deputada Federal pelo Paraná este ano, também defendeu em outro artigo, ao comentar sobre o mesmo caso de “Cabeção”, a necessidade da família ser valorizada.
“Se engana quem enxerga o problema das drogas como algo exclusivo do usuário. O dependente não está dissociado da sua cultura, assim como não está da sociedade e, principalmente, dos seus familiares”, argumenta a autora do livro “Famílias em Perigo”.
Para Marisa, “raras vezes, o dependente químico não possui algum tipo de conflito no ambiente familiar, e eles são variados, mesmo quando os parentes são ausentes, por exemplo.”
A psicóloga cristã, então, conclui dizendo que a grande preocupação sobre a família reside no fato de que “dela partem os grandes problemas do indivíduo, consequentemente, da sociedade”, sendo o problema das drogas um desses exemplos.
“Não é por acaso, portanto, que a desconstrução da família tradicional está diretamente associada a uma geração em que os problemas de ordem emocional dispararam no mundo inteiro. Tudo faz parte da mesma engrenagem de deterioração humana, alimentada em grande parte por ideologias progressistas”, conclui.