Uma denúncia feita pela igreja “Early Rain Covenant Church”, localizada na China, demonstra o grau de perseguição religiosa que os cristãos vivem no país, controlado pelo regime do Partido Comunista Chinês (PCC), o qual tem utilizado policiais para aumentar o nível de intimidação contra à liberdade de culto.
A igreja publicou uma foto (capa), onde aparece um policial na frente da porta da casa de uma família cristã. Segundo a organização, o agente do governo comunista estava vigiando a todo tempo os cristãos daquela família.
Os membros do Early Rain são alvos de intimidação frequente por parte dos agentes. O comunismo chinês tem implementado mecanismos de controle para tentar barrar o crescimento do cristianismo no país, e por isso vem exigindo total obediência ao PCC, incluindo sobre o que é ensinado durante os cultos.
“Os cristãos fora das igrejas sancionadas pelo Estado não podem mais cultuar sem medo de assédio, detenção ou até mesmo prisão”, declarou Gina Goh, gerente regional da organização International Christian Concern.
“Há uma pressão crescente para exaltar o Partido Comunista sobre Deus. A comunidade internacional deve continuar a pressionar a China por seus abusos contra os direitos humanos até que esteja disposta a fazer mudanças positivas”, destacou.
Afirmar que determinadas igrejas funcionam de forma “clandestina” é o principal argumento do comunismo chinês. O mesmo vale para os cristãos que se reúnem nas casas, fazendo cultos domésticos, por isso a estratégia de vigilância nas portas está sendo adotada.
Outra medida adotada pelo Partido Comunista tem sido a exclusão de nomes que fazem referência à Deus, Jesus e à Bíblia em livros didáticos infantis. Para o pastor Mark Woods o regime chinês atua como Nabucodonosor no passado, querendo transformar o Estado em um objeto de culto.
“O estado chinês é Nabucodonosor, exigindo que Sadraque, Mesaque e Abednego adorem somente a ele. É Dario, exigindo o mesmo de Daniel. É Antíoco Epifânio, sacrificando um porco no Templo de Jerusalém. É César – qualquer um dos vários Césares – que requer que os cristãos escolham entre sacrificar-se a ele e ao martírio”, disse o pastor.
Com informações: Guiame.