Uma igreja cristã localizada na província chinesa de Guizhou teve o seu templo invadido no último dia 30 de junho, quando autoridades do regime comunista da China resolveram interromper o culto de celebração a Deus para ordenar o fechamento da congregação.
O pastor da igreja, no entanto, chamado Zhu Jieheng, ao invés de acatar a ordem dos agentes comunistas, resolveu aproveitar a ocasião para testemunhar sua fé em Cristo. Ele escreveu nos papeis entregues pelos agentes que “Deus concede o direito de adorar”.
Os agentes comunistas apreenderam alguns pertences da igreja, o que já não é mais novidade para os cristãos do país, visto que a prática de invasão de cultos, prisão e apreensões tem se tornado constante nos últimos anos, inclusive contra as denominações consideradas “legais”.
A pesar da perseguição, os cristãos chineses que já tiveram os templos saqueados e até destruídos pelo governo, continuam se reunindo e cultuando a Deus até mesmo entre os escombros.
“Os crentes que realizam suas reuniões em um edifício dilapidado estão se encontrando em circunstâncias terríveis – como as da Igreja Chiuenqiao, no condado de Zhongmou, sob a jurisdição da cidade de Zhengzhou, na província central de Henan”, informou o Bitter Winter em outra ocasião.
Um dos membros da Igreja Zion, atingida pela perseguição comunista na China, em Pequim, disse em uma entrevista recente concedida à organização International Christian Concern (ICC) que o aumento do combate aos cristãos vem de um contexto pouco compreendido, mas que Deus está no controle.
“Parece que o governo vem alvejando deliberadamente várias igrejas domésticas influentes na China. O que poderia estar por trás de sua ação, neste momento em particular, não sabemos, mas Deus sabe. Que seja feita a vontade de Deus”, disse ele.
Entidades como a Portas Abertas, a ICC e a Bitter Winter, que acompanham a evolução da perseguição religiosa na China e em outros países, já apontaram que o crescimento do cristianismo é proporcional ao aumento da intolerância aos cristãos, visto que esta última é uma espécie de reação desesperada para tentar conter o avanço da fé em Jesus.
Com informações da ChinaAid.