A crise militar que envolve o Sudão e o Sudão do Sul no continente africano forçou pastores a fugirem de suas casas em direção a campos de refugiados. Com a perseguição existente, mais de 20 igrejas fecharam as portas e seguiram aos campos, que são mais seguros. Eles se juntam aos quase 120.000 refugiados em razão do conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul, que envolve a perseguição a cristãos.
“Levamos nove dias para chegar aqui e me senti tão mal por ter de deixar todas as nossas coisas para trás”, disse o pastor Abraham Rehan, de uma igreja do Sudão.
Entretanto, os cristãos nos campos se reúnem em adoração e realizam estudos regularmente, e os pastores oram e discutem respostas às necessidades práticas e espirituais dos refugiados. Milhares chegam aos campos, que necessitam de água, abrigo, saúde e alimentos.
Estabelecido nos campos de Doro e Jamam localizados no estado de Mbane, a organização cristã Bolsa do Samaritano tem ajudado a alimentar cerca de 90.000 refugiados e trabalham até doze horas diárias para distribuir milho, sorgo, feijão e óleo.
O único hospital da região de Doro está sendo supervisionado por um médico da organização Bolsa do Samaritano. O hospital está oferecendo ajuda para soldados e civis feridos, vítimas de malária e pessoas que sofrem de desnutrição aguda.
Sobre a situação do conflito, o pastor Abraham Rehan pediu: “Precisamos de oração pela paz aqui, para que possamos voltar para casa. Por favor, orem para que nossas comunidades se mantenham forte na fé em Cristo e orem por tantas pessoas que estão doentes”.
Fonte: Gospel+