Com 150 equipes por todo o estado e mais de 2,5 mil atletas de Cristo, ligados a pelo menos 30 denominações evangélicas diferentes, a Copa Evangélica do Rio de Janeiro é anunciada por seus organizadores como o maior campeonato de futebol entre evangélicos no Brasil.
O projeto, que foi fundado em 2007 com apenas sete times, já conta hoje com três divisões, e reúne mais de 2,5 mil atletas e conta com uma estrutura e parceiros que apoiam o ministério que se expande a cada dia e, segundo seus organizadores, tem o propósito de levar o amor de Jesus pelo evangelho através do futebol.
– Através do esporte, estamos difundindo cada vez mais o cristianismo e trazendo mais fiéis para as igrejas – afirma o presidente do Ministério Esportivo da Copa Evangélica, Bruno Brito, ex-jogador do Fluminense, e hoje pastor do Ministério Betel Restaurando Vidas, em São Gonçalo.
– Nossa missão é fazer do futebol uma ferramenta de evangelização. Acreditamos que o futebol sempre pode proporcionar a comunhão e a integração entre as pessoas – ressalta Brito.
Atualmente estão sendo disputados os jogos da terceira divisão da copa, e em agosto começarão as disputas da segunda e da primeira divisão. Bruno Brito conta ainda, segundo o jornal O Dia, que o projeto está se expandindo por outras regiões do Brasil e até mesmo por outros países.
– Já existem copas também em São Paulo, Paraná, Bahia, Amapá e Minas Gerais. A cada dia, mais jovens de todas as religiões se interessam em jogar futebol. Só na nossa igreja atraímos 90 rapazes em apenas quatro meses – atesta o pastor, que também tem recebido delegações do exterior, como Estados Unidos, Nigéria, Senegal e Honduras.
Além das regras que cercam o esporte, as regras da Copa Evangélica carioca definem que antes de cada partida os jogadores dos dois times que estarão em campo oram juntos num culto em que a Bíblia fica no mesmo pedestal que a bola da partida. Músicas de louvor também animam os participantes.
– São momentos de fé, que fortalecem os laços de amizade, inclusive entre as famílias nas arquibancadas – explica Bruno, que fala também do rigor com que a indisciplina é punida no campeonato.
– Palavrões ou agressões físicas podem culminar com expulsões, inclusive do time inteiro, das competições – conta o organizador da Copa.
Veja reportagem com detalhes sobre a Copa Evangélica:
Por Dan Martins, para o Gospel+