O ministro Marcelo Crivella (PRB-RJ) respondeu às críticas feitas pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) ao encontro organizado por ele entre a presidente Dilma Rousseff e um grupo de cantoras evangélicas, afirmando que estava cumprindo um mandamento bíblico ao organizar a reunião.
Respondendo às afirmações de Feliciano que o encontro foi apenas um “engodo”, o ministro afirmou que o evento organizado por ele reflete um “dever cristão”, e que ele e as cantoras foram ao Palácio do Planalto para orar por todas as autoridades do país, ressaltando ser esse um dever ensinado pela Bíblia.
– É da Bíblia: orai por vossas autoridades. Fomos orar pela Dilma e as demais autoridades, inclusive o deputado Feliciano. Isso não é engodo, é dever cristão. – atacou Crivella.
Em sua resposta, Marcelo Crivella comentou também as afirmações feitas por Feliciano em 2011, quando o pastor causou polêmica ao afirmar que africanos descendem de um ancestral amaldiçoado por Noé. Bispo credenciado da Igreja Universal, Crivella afirmou discordar da interpretação de Marco Feliciano, e destacou seu trabalho missionário na África.
– Também discordo que os africanos sejam amaldiçoados. Vivi lá dez anos como missionário. É um povo sofrido, mas não amaldiçoado. É humilde e abençoado. – ressaltou o ministro, de acordo com Lauro Jardim, colunista da Veja.
Crivella chamou atenção também, nos últimos dias, por tirar 15 dias de férias durante a visita do papa Francisco ao Brasil. Durante esse período, o ministro irá passear com os netos no parque da Disney nos Estados Unidos. De acordo com o The Christian Post, a saída de Crivella do país nesse período seria uma “saída pela tangente” para evitar uma recusa a um eventual convite da Presidência para comparecer a um dos eventos com o líder católico.
Por Dan Martins, para o Gospel+