A pastora Damares Alves participou de um culto na Assembleia de Deus Fama – Ministério do Madureira em Goiás, e fez um relato assustador sobre o crime organizado que trafica crianças para exploração sexual no exterior.
Eleita senadora pelo DF, a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos disse que não podia falar sobre o caso enquanto ainda era a titular da pasta, mas que agora, por uma questão de fé, decidiu abordar o tema abertamente como um testemunho pessoal dos horrores que viu.
“Por quê Bolsonaro está fazendo o maior programa de desenvolvimento regional na Ilha do Marajó? Porque ele tem uma compreensão espiritual que vocês não têm nem ideia. Fomos à Ilha do Marajó e lá nós descobrimos que nossas crianças estavam sendo traficadas por lá. Marajó faz fronteira com o mundo: Suriname, Guiana”, introduziu.
O relato, feito em seguida, é chocante: “Eu vou contar uma coisa para vocês que agora eu posso falar: nós temos imagens, de crianças nossas, brasileiras, com quatro anos, três anos, que quando cruzam as fronteiras sequestradas os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral. É essa nação que a gente ainda tem, irmãos”.
“Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal. Bolsonaro disse ‘nós vamos atrás de todas elas’ e o inferno se levantou contra esse homem. A guerra contra Bolsonaro, que a imprensa levantou, que o Supremo levantou, que o Congresso levantou, acreditem, não é uma guerra política. É uma guerra espiritual”, acrescentou a ministra.
Ao longo do relato feito no culto, a senadora eleita lembra que a liberdade religiosa protege sua abordagem sobre o assunto como um aspecto de fé que precisa ser ponderado na hora da decisão sobre o pleito presidencial:
“Estou falando com a minha igreja, e tenho o manto constitucional para me expressar dentro da minha igreja. Tem coisas que eu não posso falar lá fora, mas aqui, eu tenho a liberdade constitucional de manifestar a minha fé”.
Os casos mais absurdos encontrados foram os que envolviam crianças com poucos dias de vida: “Continuei abrindo as gavetas do ministério e descobri o horror. Eu descobri que nos últimos sete anos [antes da posse] no Brasil explodiu o estupro de recém-nascidos. Nós temos imagens, lá no Ministério [da Mulher, Família e Direitos Humanos], de crianças de oito dias sendo estupradas”.
“Nós descobrimos que um vídeo de estupro de crianças custa entre R$ 50 e R$ 100 mil. Tem um crime organizado envolvido nisso. Tem sangue, tem morte, tem sacrifício. E Bolsonaro se levantou contra todas essas potestades”, avaliou, antes de finalizar: “A gente, agora como Igreja, tem uma decisão para tomar. A gente vai continuar essa luta e tirar essas crianças da mão de Moloque, ou nós vamos entregar essa nação?”.
Assista ao relato:
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