A presença do grupo terrorista Estado Islâmico em cidades como Kobani, na Síria, impediu que os cristianismo avançasse na região, difundindo o amor e a graça de Deus para os muçulmanos.
Essa realidade, no entanto, graças a Deus está mudando, pois o Evangelho voltou a florescer nos locais antes dominados pelo terrorismo, uma vez que o Estado Islâmico foi oficialmente derrotado como um grupo militar organizado na Síria.
Com isso, os muçulmanos que tinham medo de se aproximar e conhecer o verdadeiro cristianismo devido ao risco de represálias, agora fazem isso livremente, e quando fazem, se convertem, pois enxergam a revelação de Deus na pessoa de Jesus Cristo.
“Depois da guerra com o Estado Islâmico, as pessoas estavam procurando o caminho certo e se distanciando do Islã”, disse Omar Firas, fundador da primeira igreja evangélica de Kobani. “As pessoas ficaram assustadas e se sentiram perdidas”.
Firas auxilia a congregação que atualmente reúne cerca de 20 famílias, chegando a 100 pessoas no total. Ele explica que hoje há liberdade para quem deseja participar dos cultos a Deus, algo que não existia antes.
“Nos encontramos às terças e realizamos um culto às sextas-feiras. Está aberto para quem quiser participar”, disse ele, segundo informações da agência Reuters.
O pastor da igreja, Zani Bakr, explica que ainda há muita descrença no local, devido aos traumas provocados pelo terrorismo.
“Isso foi pintado pelo EI como um conflito religioso, usando slogans religiosos. Por causa disso, muitos curdos perderam a confiança na religião em geral, não apenas no Islã”, disse ele. “Mas muitos outros se tornaram cristãos”.
A cidade de Kobani atualmente está alcançando o número de 200 mil habitantes, como era antes, e é uma enorme seara para o evangelismo. Um desafio não só para a pequena igreja local, mas também para às orações de cristãos em todo o mundo.