O primeiro semestre de 2016 vai marcar o lançamento de dois filmes cristãos nos cinemas brasileiros, um internacional e outro nacional. “Deus Não Está Morto 2” e “Os Dez Mandamentos” trazem consigo a expectativa de sucesso de bilheteria.
O chamado “cinema cristão” está em evidência atualmente. Na esteira de Hollywood – que tem usado histórias bíblicas para megaproduções, como “Noé” e “Êxodo – Deuses e Reis” –, as produtoras de filme cristãos têm investido em novas histórias. O sucesso recente do filme “Quarto de Guerra”, que fala sobre a importância da oração na superação de problemas conjugais, é uma amostra disso.
“Deus Não Está Morto 2”, continuação do filme homônimo lançado em 2014, vai colocar os protagonistas em situações opostas, e novamente traz a participação da banda gospel Newsboys.
No primeiro filme, um aluno desafiava um professor ateu a provar que Deus estava morto. Agora, a atriz Melissa Joan Hart (conhecida como a intérprete da bruxa Sabrina em um seriado dos anos 1990) vive uma professora que usa citações da Bíblia Sagrada como forma de enriquecer o conteúdo durante suas aulas, e uma das alunas, Brooke (interpretada pela atriz Hayley Orrantia) não aceita esse tipo de postura.
O embate sobre religião e Estado laico vira um desentendimento e gera uma ação na Justiça, e é na Corte que o filme mostra seu ápice, com a refutação dos argumentos usados pelo advogado de acusação e a mobilização de pessoas em defesa da liberdade de expressão e crença.
A equipe de produção continua a mesma, com a manutenção do diretor Harold Cronk e da dupla de roteiristas Chuck Konzelman e Cary Solomon, que também assinam o filme “Você Acredita?”.
Deus Não Está Morto 2
No caso de “Os Dez Mandamentos”, o longa-metragem da novela produzida pela TV Record estreia em fevereiro, com distribuição da Paris Filmes, e trará novas cenas e um novo final.
De acordo com Marília Toledo, produtora executiva da Record, o filme de duas horas será muito mais do que um resumo dos 176 capítulos da novela: “O foco do filme é a história de Moisés, desde o seu nascimento até a sua morte. Portanto, todos os personagens que foram criados livremente, sem embasamento bíblico ou histórico, terão a sua participação cortada ou diminuída. A força da história de Moisés, de seu embate com Ramsés e da libertação do povo hebreu é tão grande que merece ser contada dentro de uma estrutura cinematográfica”, explicou.