O contorcionismo de narrativas que os defensores da ideologia de gênero têm feito para promover as suas ideias já está nas páginas de um dos maiores dicionários do mundo, o norte-americano Cambridge.
Isso porque, agora, o famoso dicionário resolveu alterar a definição das palavras “homem” e “mulher”, seguindo a linha conceitual dos ideólogos de gênero que não reconhecem a biologia humana como fator determinante para a definição dos sexos.
O leitor que consultar a nova versão do dicionário Cambridge, nas palavras homem e mulher verá a seguinte definição: “Um adulto que vive e se identifica como homem [ou mulher], embora se possa dizer que eles têm um sexo diferente no nascimento”.
Ao citar um exemplo para a definição de homem, o guia linguístico descreve: “Mark é um homem trans (= um homem que se dizia ser mulher quando nasceu)”, e ainda “o médico o encorajou a viver como homem por um tempo antes de passar pela transição cirúrgica.”
Sophie White, porta-voz da editora da Universidade de Cambridge, falou ao jornal Washington Post que a mudança no famoso dicionário foi decidida após um período de “estudo” por parte dos linguistas, os quais acharam conveniente adaptar as definições as palavras ao contexto atual.
“Eles [editores] estudaram cuidadosamente os padrões de uso da palavra mulher e concluíram que essa definição é algo que os alunos de inglês devem conhecer para apoiar sua compreensão de como o idioma é usado”, disse ela, segundo a Gazeta do Povo.
Críticas
Para Mary Rooke, colunista do site conservador Daily Caller, a mudança no dicionário de Cambridge é algo que reflete a falsa narrativa da ideologia de gênero. Ele acredita que se nada for feito para combater o seu avanço, as consequências sobre a sociedade serão desastrosas.
“Malditos traidores da verdade! O Dicionário de Cambridge é apenas o mais recente [dicionário a fazer mudanças desse tipo]. Se não os impedirmos de apagar as mulheres da história, nossa civilização será [apagada]”, disse ele.
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