O uso de conteúdos infantis para alcançar a mente de crianças e adolescentes se tornou uma estratégia explícita do ativismo LGBT+. Nesse contexto, desenhos como Ridley Jones: A Guardiã do Museu, disponível na plataforma Netflix, exemplificam muito bem o significado de doutrinação ideológica.
O desenho repercutiu negativamente nas últimas horas, após pais influenciadores utilizarem as redes sociais para denunciar a promoção da ideologia de gênero presente no conteúdo.
“Irresponsavelmente, a Netflix Brasil traz em seu catálogo a série animada ‘Ridley Jones: a guardiã do museu‘, uma propaganda da ideologia de gênero e da estúpida linguagem neutra”, criticou o antropólogo e escritor Flavio Gordon, colunista da Gazeta do Povo.
Segundo Gordon, o desenho apresenta “criações de extremistas acadêmicos de esquerda, que agora extremistas políticos de esquerda tentam impor como norma a toda sociedade.”
“No caso em questão, por se tratar de um desenho infantil, a coisa é obviamente muito mais covarde, insidiosa e inaceitável, pois tenta burlar a vigilância parental e assediar moral e ideologicamente as crianças, que por óbvio são intelectualmente indefesas diante de tamanha lavagem cerebral.”
Pais desavisados
O uso de desenho infantil para influenciar a compreensão das crianças tem por objetivo, como explicou Gordon, pegar os pais desavisados quanto ao conteúdo exposto para seus filhos.
Isso, porque, muitos ainda não se deram conta de como o ativismo ideológico LGBT+ está cada vez mais infiltrado no universo infantil. No caso do desenho Ridley Jones: A Guardiã do Museu, o conteúdo traz o personagem Fred, um bisonte não-binário que só aceita ser chamado pelos pronomes são “ile e dile”.
Em um dos episódios, a protagonista Ridley pergunta ao macaco astronauta chamado Peaches: “Fred é menino ou menina?”. Ele responde: “Não sei não; é só Fred”. Além disso, de acordo com o Pleno News, expressões da alegada “linguagem neutra” também são usadas com frequência no desenho.
São termos como “fofine” (em vez de “fofinho” ou “fofinha”), “amigues” (em vez de “amigos” ou “amigas”) e “todes” (em vez de “todos” ou “todas”).
Irresponsavelmente, a @NetflixBrasil traz em seu catálogo a série animada “Ridley Jones: a guardiã do museu”, uma propaganda da ideologia de gênero e da estúpida linguagem neutra, criações de extremistas acadêmicos de esquerda, que agora extremistas políticos de esquerda tentam… https://t.co/eZ5nRC7aZD pic.twitter.com/LpJCDON53i
— Flávio Gordon (@flaviogordon) March 9, 2023