A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que sua candidatura à reeleição conta com o apoio dos evangélicos, mas a declaração não foi legitimada pelos fiéis nas redes sociais.
Após um encontro com lideranças evangélicas em São Paulo no último sábado, 27 de setembro, a página oficial de Dilma no Facebook publicou uma nota afirmando que a reunião serviu para “oficializar o apoio à reeleição”.
Uma imagem com o título “Evangélicos oficializam apoio à reeleição de Dilma” também foi compartilhada pela página junto à nota.
O pastor Luciano Luna, líder da denominação que recebeu a candidata à reeleição e o candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, afirmou que “o estado está saturado de 20 anos da mesma coisa”, e acrescentou que “existe um sentimento de mudança na governabilidade”.
Luna afirmou também que, a seu ver, o PT é uma boa opção de governo para o país e o estado, declarando assim seu apoio à plataforma de governo do partido.
No entanto, a reação dos internautas à nota publicada na página oficial de Dilma Rousseff no Facebook foi de descontentamento: “Sou evangélica e não apoio a reeleição de Dilma!”, escreveu Alice Barros.
A pastora e jornalista Adriana Bernardo comentou a nota de Dilma: “Me ‘incluam’ fora dessa! Como assim: todos! Estão bem enganados, hein…”, escreveu Adriana, fazendo referência ao slogan da campanha que diz “Todos com Dilma” e que foi usado para sugerir que todos os evangélicos apóiam a candidatura da presidente.
“Mentira! Sou evangélica e não voto nunca na Dilma”, afirmou Midian Araújo, que foi acompanhada por Alcibiades Santos: “Sou evangélico e não compactuo com isso!”.
O internauta Henrique Morais argumentou sobre o motivo que o fez decidir não votar pela reeleição da presidente: “Sou um servo de Deus e não faço parte deste grupo, acho que deve ser mais um daqueles grupos que só existe na propaganda da Dilma, francamente”.
Jonathan Santos foi ainda mais longe em sua opinião: “Sou evangélico e não voto nem apoio esse governo de esquerda. Tudo que Dilma falou nas igrejas em 2010 foi contrário às suas atitudes depois de assumir a presidência”, protestou.