Há anos, conservadores e líderes cristãos em geral vêm alertando sobre o que consideram o emprego de uma “ditadura ideológica” na sociedade. Casos como o de um professor de biologia da faculdade texana St. Philip’s College, nos Estados Unidos, podem exemplificar essa absurda e preocupante realidade.
O biólogo Johnson Varkey atuou por nada menos que 22 anos como professor da faculdade, lecionando em matérias de anatomia e fisiologia humana. Agora, ele está sendo acusado de proselitismo religioso e “transfobia” por meramente afirmar a verdade biológica dos sexos macho e fêmea.
A verdade afirmada pelo biólogo é a mesma que qualquer estudante do ensino fundamental deve conhecer, precisamente que os sexos macho e fêmea são definidos biologicamente pelos cromossomos X e Y, sendo, portanto, frutos de uma construção genética, a mesma que, não por acaso, determina as diferenças dos corpos masculino e feminino, como por exemplo através dos órgãos genitais, da carga hormonal e até do esqueleto.
Ataque ideológico
Um grupo de quatro alunos, entretanto, resolveu ir à direção da faculdade para acusar o biólogo de apresentar comentários “transfóbicos e racistas”, além de “retórica antiaborto e fazer brincadeiras misóginas”, informou a Oeste.
Por causa das posições do docente, os alunos alegam que o biólogo “ultrapassou os limites da liberdade acadêmica com suas opiniões pessoais ofensivas às minorias”, o que ele nega.
Após a demissão, o biólogo entrou na justiça com o auxílio do grupo First Liberty Institute, a fim de reaver o seu cargo de professor. “No curso de ensino de anatomia e fisiologia humana, Varkey fez essas afirmações em todas as aulas, por 20 anos, sem nenhum incidente ou reclamação”, disse o instituto.
O grupo afirma ainda que Varkey está sendo vítima de discriminação religiosa, e que ele faz apenas acreditar que “é obrigado como cristão e como professor a ensinar conceitos precisos e verdadeiros compatíveis com seus muitos anos de pesquisa e estudo no campo da biologia humana”.
Ditadura ideológica
Foi devido a casos dessa natureza que o deputado federal Gustavo Gayer, aqui no Brasil, resolveu criar um Projeto de Lei que visa proteger a consciência e a fé dos professores que não aceitam se submeter à ditadura ideológica do ativismo LGBT+ ou de outros movimentos progressistas.
“Acabo de protocolar o Projeto de Lei 3252/2023 – que garante ao professor a liberdade de se recusar a lecionar conteúdos que firam sua fé e valores sem que sofra qualquer processo administrativo”, comunicou o parlamentar. Saiba mais, abaixo:
Deputado apresenta PL que protege professores contra “conteúdos que firam sua fé”