Casos de doutrinação ideológica envolvendo professores na sala de aula tem causado preocupação em muitos pais, mas também nos docentes que, na contramão dessa lamentável realidade, rejeitam ensinar qualquer conteúdo que contrarie sua fé, princípios e valores.
Foi pensando nesses professores que se recusam a ensinar conteúdos anticristãos que o deputado federal Gustavo Gayer resolveu criar o Projeto de Lei 3252/2023, que visa proteger a liberdade religiosa e de consciência dos docentes diante do ativismo ideológico nas escolas.
“Acabo de protocolar o Projeto de Lei 3252/2023 – que garante ao professor a liberdade de se recusar a lecionar conteúdos que firam sua fé e valores sem que sofra qualquer processo administrativo”, anunciou o deputado na última segunda-feira, 26.
Militância
O Projeto de Lei favorece em especial os professores cristãos que não concordam, por exemplo, com o emprego da chamada “linguagem neutra” nos conteúdos escolares, em alusão à ideologia de gênero, nem com o ensino de temáticas sobre sexualidade, aborto, entre outras.
Se aprovado, o PL garantirá proteção à liberdade de consciência dos docentes, permitindo com que eles se recusem a lecionar sobre assuntos que considerem contrários à fé.
Nos Estados Unidos, por exemplo, uma professora cristã que se recusou a ler histórias LGBTs para crianças acabou demitida da escola onde trabalhava, a Bright Horizon, na Califórnia. A unidade de ensino alegou que “se ela não queria celebrar a diversidade, aquele não era o lugar para ela trabalhar.”
Casos desse tipo não se aplicam apenas ao ambiente escolar. Na Inglaterra, um médico também foi demitido de um hospital após se recusar a chamar de “senhora” um homem “barbudo de 1,80m”.
Estes são apenas alguns exemplos de profissionais, notadamente cristãos, que têm sofrido represálias por resistirem ao avanço da agenda ideológica totalitária de grupos que, apesar de pregarem a pluralidade, atuam cada vez mais de forma intolerante.
Acabo de protocolar o Projeto de Lei 3252/2023 – que garante ao professor a liberdade de se recusar a lecionar conteúdos que firam sua fé e valores sem que sofra qualquer processo administrativo.
— Gustavo Gayer (@GayerGus) June 26, 2023