Um dos grupos étnicos que mais tem aterrorizado os cristãos no continente africano, por causa de disputas de terras, interesses políticos, mas principalmente por intolerância religiosa, é o grupo Fulani. Alguns dos seus integrantes perseguem os cristãos e fazem atrocidades, como fizeram com uma mulher cristã que foi estuprada por dois deles.
Aisha, de 28 anos, estava com o seu marido na própria casa quando ouviu gritos de socorro de uma vizinha. Como é típico nas comunidades pequenas, os dois abriram a porta para ver o que estava acontecendo, querendo ajudar a conhecida. Foi quando eles tiveram a casa invadida pelos membros da etnia Fulani.
A mulher cristã e o seu marido tinham uma Bíblia exposta sobre uma mesa, e isso fez com que os fulanis acreditassem que o chefe da casa era um pastor. Ele foi levado para outro local, sendo obrigado a mostrar a casa de outros cristãos que porventura teriam dinheiro.
Enquanto isso, Aisha foi mantida como refém junto com seus filhos na própria casa. Foi nessa ocasião que ela foi estuprada por dois membros do grupo Fulani. Ao retornar para casa, o marido da jovem a levou para o hospital, mas não tiveram atendimento.
“Depois disso, ainda tive muitas dificuldades. Eu não tinha paz no meu coração. Eu não podia comer e não conseguia dormir. Sempre que eu estava sozinha, lembrei-me de como aqueles dois homens me estupraram. Eu senti tanto ódio em meu coração por eles”, disse ela, segundo informações da Portas Abertas.
Graças a Deus, Aisha foi amparada pelo trabalho missionário da Portas Abertas, participando de alguns seminários. Ela foi acompanhada espiritual e psicologicamente, o que foi determinante para que a jovem mulher cristã conseguisse superar o trauma do estupro.
“Depois desse seminário, comecei a sentir paz de espírito. Mesmo quando vejo o homem que parecido um dos estupradores, não sinto mais ódio. Deus me ensinou a perdoar. Neste momento, quando me lembro do incidente… não sei, mas o ódio desapareceu”, disse ela.
Aisha sabe que os horrores da perseguição religiosa continuarão existindo de várias formas, especialmente porque os radicais islâmicos da etnia Fulani continuam existindo. Todavia, ela também sabe que isso terá um fim, onde o mal será julgado e os ímpios terão o seu devido destino.
“Deus prometeu que um dia Ele enxugará todas as nossas lágrimas, toda a dor e preocupações que enfrentamos”, disse ela.
“Mas uma coisa eu sei é que Deus opera tudo para o bem daqueles que O temem, então eu quero que todos que passaram pela minha situação saibam que Deus está ciente disso e que Ele diz que Ele tirará o bem da situação”, conclui a cristã.