Ministra do Meio Ambiente do novo governo Lula, a evangélica ambientalista Marina Silva, membro da Igreja Assembleia de Deus, virou alvo de críticas nas redes sociais nesta quarta-feira (18), após viralizar um vídeo seu onde aparece dizendo que no Brasil há “120 milhões de brasileiros passando fome”.
A declaração foi dada durante a sua participação no Fórum Econômico Mundial, o maior do gênero, realizado em Davos, na Suíça. “Vamos liderar pelo exemplo. Nós podemos falar muitas coisas legais, mas se não reduzirmos o desmatamento, apenas falamos”, disse ela na ocasião, ao iniciar a sua fala, segundo site oficial do Planalto.
Na sequência, Marina Silva afirmou que mais da metade da população brasileira, estimada atualmente em 214 milhões de pessoas, estariam passando fome, declaração essa considerada mentirosa e absurda por parte dos críticos.
“O mundo é desigual. No meu país têm 120 milhões de pessoas que estão passando fome. Nós tínhamos saído do mapa da fome e agora temos 33 milhões de pessoas que estão vivendo com menos de um dólar por dia”, afirmou a ministra.
Críticas
O deputado federal Paulo Eduardo Martins ironizou a declaração de Marina. “É o governo Lula promovendo um freak show em Davos. O Brasil voltou”, postou o parlamentar em suas redes sociais.
Outros críticos cobraram reação das agências de checagem, e alguns classificaram a fala da ministra como “fake news do bem”, questionando se a evangélica teria “licença para mentir”.
Para o deputado federal Carlos Jordy, Marina Silva fez “o que Lula sempre fez: inventar números para falar mal do Brasil! Ela disse que mais da metade da população brasileira passa fome. Burrice ou canalhice?”, protestou o parlamentar.
Até o fechamento dessa matéria, não encontramos qualquer posicionamento da ministra do Meio Ambiente sobre a repercussão negativa da sua declaração em Davos, onde também defendeu a sustentabilidade “também social e é também política”. O espaço continuará aberto para posteriores considerações e/ou esclarecimentos.
Uma resposta a Marina Silva e à sua militância esquerdista