A República da Nicarágua, país localizado na América Central e presidido por Daniel Ortega, está seguindo o mesmo caminho percorrido pela Venezuela, comandada de forma autoritária por Nicolás Maduro, o qual fez o país mergulhar na pior crise humanitária da sua história.
Exatamente como ainda faz Maduro na Venezuela, o governo socialista de Ortega tenta esconder os números reais da crise que assola o país, motivo dos conflitos iniciados no início desse ano. Já são seis meses de confrontos entre a população e os agentes de repressão do Governo, deixando centenas de mortos.
Diante do caos se instalando, um grupo de evangélicos decidiu se manifestar publicamente, mas dessa vez com orações. Eles se ajoelharam no meio do asfalto para clamar a Deus por justiça, após um episódio na capital do país, Manágua, onde pelo menos 32 pessoas foram presas sem justificativa.
O ato recebeu o apoio da Aliança Evangélica da Nicarágua, que se esforça para mobilizar os protestantes do país (uma minoria religiosa) em prol da oração e do jejum:
“Há dois meses que a Aliança Evangélica vem pedindo que se faça jejum e oração para que o país volte ao normal, que a situação se normalize na Nicarágua”, disse Mauricio Fonseca, presidente da entidade. “Dessa forma, queremos que você também peça que não parem de fazer os tempos de jejum e oração pela Nicarágua”.
Os esforços também são por auxílio econômico e alimentar, já que devido a crise o poder de compra da população diminuiu bastante. Para isso, a Aliança conta com o apoio das grandes redes de supermercado, como a Wal-Mart, para realizarem doações aos mais necessitados.
“Dissemos aos doadores que existe um método para não tocarmos em dinheiro, porque não queremos isso. Eles vêm e pagam lá e nós vamos retirá-los para essas empresas, especialmente Pricemart. [Produtos como] arroz, feijão, açúcar, óleo, café, pinolillo… tudo isso”, explica a entidade, segundo a CBN News.