Uma evangelista foi assassinada na Nigéria enquanto pregava o Evangelho, por intolerantes que cortaram sua garganta no último sábado, 09 de julho.
A diaconisa Eunice Olawale, 41 anos, membro da Redeemed Christian Church, foi encontrada morta com um corte profundo na garganta e a cabeça deitada sobre a Bíblia que ela usava para pregar.
A filha de Eunice afirmou, em entrevista à mídia local, que sua mãe não havia feito nada de errado, e que apenas usava o megafone para pregar o Evangelho nas ruas.
“Ninguém pode entender como me sinto… Ela é inocente; ela não fez mal a ninguém. Ela usa apenas seu megafone e Bíblia para pregar. Eles a mataram como uma galinha e deixaram lá”, disse, segundo informações do Christian Post.
O marido da diaconisa, Elisha Olawale, confirmou que sua esposa costumava sair no início da manhã, antes das 06h00, para pregar e fazer seu “clamor matutino”.
Elisha, que é um pastor na Redeemed Christian Church, recordou uma situação em que ele e a esposa conversaram sobre a repercussão que uma de suas pregações estava tendo, pois pessoas que frequentam a mesquita próxima à igreja estavam comentando. Na ocasião, ele alertou Eunice para ter cuidado.
No dia em que Eunice foi encontrada morta, ela havia saído às 05h00, enquanto o marido ainda estava dormindo. Dois de seus filhos também saíram para jogar futebol e voltaram para casa por terem ouvido outros jogadores comentando sobre uma mulher encontrada morta.
Eles diziam que alguns “arruaceiros” assassinaram uma mulher que estava pregando naquela manhã. Quando Elisha correu para a cena, encontrou o corpo de sua esposa.
A Polícia iniciou as investigações para encontrar os assassinos, e seis indivíduos foram presos por suspeita de envolvimento com o crime.
O portal Christian Daily relembrou que “no início deste ano, o bispo nigeriano Matthew Hassan Kukah visitou os Estados Unidos para aumentar a consciência sobre a perseguição aos cristãos em sua terra natal”, e palestrou em um evento promovido
Ele foi convidado pela entidade Aid to the Church in Need para ir a Boston, Nova York e Washington, DC e compartilhar detalhes de sua experiência sobre o assunto. Na ocasião, Matthew contou que os muçulmanos nigerianos acreditam que o islamismo é uma religião superior, e que na maioria do país os cristãos têm pouco ou nenhum acesso aos serviços públicos, além de que templos estão sendo incendiados e as autoridades nada fazem.