A música é um meio de adoração indispensável nos cultos cristãos. A própria Bíblia fala da importância da música como forma de adoração a Deus, por exemplo, no livro de Salmo capítulo 150, como está escrito:
“Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos. Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes. Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor”.
Todavia, com o passar dos anos a música cristã ou música gospel, como é mais conhecida, sofreu várias influências, e nem sempre as canções tocadas nos cultos refletem o desejo de adoração a Deus, mas sim a vontade do ser humano de servir a si próprio. Quem confirmou isso recentemente foi Beth Eckert, uma ex-bruxa convertida ao evangelho.
“Eu comecei a reconhecer que havia uma grande batalha dentro da minha adoração. Depois de cerca de dois anos, o louvor se tornou um momento de intensos ataques de bruxaria contra mim. Isso tornou ainda mais difícil a minha tentativa de focar em Jesus, porque os ataques espirituais me deixavam debilitada”, disse ela em seu testemunho publicado no Youtube.
Uma adoração voltada para os interesses humanos
No início Beth Eckert não compreendeu o que estava acontecendo, até que percebeu que estava sendo induzida à adorar outra pessoa, que não era Jesus Cristo, mas os músicos, cantores e todo o ambiente emocionalmente envolvente que estava lhe fazendo mudar o foco da adoração:
“Eu não reconhecia nenhum problema durante o louvor. Mas depois de alguns meses, eu percebi que novamente a minha adoração não estava mais focada em Jesus”, disse ela, concluindo em seguida que “a música de adoração moderna tornou-se um disfarce de Satanás para atrair o povo de Deus e alinhá-lo com a adoração profana”.
O que Beth Eckert afirma é que a idolatria também pode estar presente em algumas canções e ambientes, mesmo se tratando de uma igreja cristã. “Muitas vezes, o foco do louvor está na música em si, na banda, nas luzes, na fumaça, em toda a produção, nas roupas dos líderes, mas não tem nada a ver com Jesus”, explica.
Por fim, Eckert explica que as músicas até podem fazer menção ao nome de Jesus Cristo ou Deus, mas a forma como isso é posto, se biblicamente correto ou não, é onde está a grande diferença. Ela adverte para o que seria uma forma de idolatria velada, onde o cristão, sem perceber, adora a si mesmo ou outros interesses, mas não o Senhor Jesus:
“Muitas vezes não nos damos conta de que há vários outros deuses sendo adorados. Se olharmos para o Antigo Testamento, veremos que estamos lutando exatamente contra os mesmos deuses, como Baal, Malok”, diz ela.
“Estes são apenas alguns dos nomes dos deuses que ainda estão ‘vivos’ na mente das pessoas, sendo adorados ativamente e estão sendo enviados às casas de adoração, muitas vezes infiltrados dentro das próprias igrejas”, conclui. Com informações: Guiame.