O movimento feminista possui várias fases ao longo da história, cada qual com características diferentes. Carolyn McCulley, autora do livro “Feminilidade Radical”, adotou por alguns anos a ideologia do feminismo, mas um encontro real com Jesus Cristo e o ensino correto das Escrituras Sagradas lhe fizeram perceber que algo precisava mudar.
“Era algo que fazia parte da cultura. Eu cresci acreditando que as coisas eram assim”, disse ela, explicando que apesar de inicialmente ir para a Igreja Católica, a prática religiosa não possuía significado em sua vida.
“Minha mãe me levava para a missa todos os dias, mas eu não tinha ouvidos para ouvir o Evangelho. Então, eu só me tornei cristã quando eu estava com quase 30 anos durante uma viagem para a África do Sul”, disse ela.
McCulley citou uma frustração que teve com um dos seus líderes, o que certamente influenciou sua visão acerca dos homens e da própria vida cristã. “Eu tive uma experiência em um ministério de jovens em que o pastor assediou as jovens mulheres”, disse ela.
“Então, eu o denunciei, eu causei polêmica na igreja e eu pensei: ‘acabou’. No meu entendimento, eu já tinha visto de tudo no cristianismo, desde o catolicismo até uma forma anti-bíblica de pentecostalismo, e eu estava farta”, conta.
Influência na Universidade
A decepção com a vida religiosa abriu espaço para que McCulley ficasse mais vulnerável às influências ideológicas durante o período na faculdade. Foi nesse ambiente que ela teve contato com o feminismo.
“Comecei a me envolver com estudos femininos e eles me deram a ‘resposta’. Eles disseram: ‘O problema são os homens. O problema é o sistema. O problema é o patriarcado’, e eu acreditei”, disse ela.
A concepção de McCulley só mudou quando ela teve a oportunidade de ir para uma igreja que realmente ensinava o Evangelho de Cristo de forma correta. Ela então percebeu que os propósitos de Deus para a vida do homem e da mulher fazem sentido, porque se completam perfeitamente ao invés de competirem.
“Quando eu fui em uma igreja que ensinava a Bíblia e cria na Bíblia, foi uma revelação profunda e eu passei a ter que reconciliar duas cosmovisões diferentes”, disse McCulley.
“Como podemos entender o delicado equilíbrio entre a influência cultural, a perspectiva histórica e a autoridade bíblica quando se trata de nosso papel como mulheres no lar, no trabalho, na igreja e na cultura?”, pensou, segundo o Voltemos ao Evangelho.
Os questionamentos de MacCulley a levaram escrever o livro, contando sua experiência como ex-feminista e o que entende atualmente sobre o papel da mulher e do homem segundo os planos de Deus. Assista: