O desejo de compartilhar o Evangelho de Cristo é uma das evidências mais contundentes da conversão cristã, além de cumprir o ensino bíblico da Grande Comissão. Entretanto, ex-muçulmanos possuem dificuldade para vivenciar essa realidade, visto que muitos são perseguidos e presos por falar de Jesus abertamente.
Foi isso o que aconteceu com um grupo de 12 cristãos recém convertidos do islamismo, no Sudão. Eles estavam compartilhando o Evangelho com muçulmanos, quando oficiais do Serviço Nacional de Inteligência e Segurança do Sudão apareceram e algemaram os rapazes, segundo informações do International Christian Concern (ICC).
“As prisões foram feitas no mercado de Nyala enquanto os jovens interagiam com os adeptos do Islã”, disse Kuwa Shamal ao ICC, confirmando que a intenção do contato foi, de fato, pregar a Jesus “construindo um relacionamento para testemunhar, quando as autoridades de segurança do Sudão os cercaram e os levaram até a delegacia, algemados”.
Shamal lembra que entre os detidos estão jovens que ele mesmo discipulou e hoje pode testemunhar como eles têm feito a diferença entre os islâmicos, através do evangelismo.
“Alguns dos homens presos são discípulos que eu batizei em 2015 quando eles deixaram o Islã e se converteram ao cristianismo. Os detidos têm feito um trabalho recomendável de compartilhar a Boa Notícia em Darfur, e nós oramos por sua libertação imediata e incondicional”, observa Shamal.
A defesa dos cristãos alega que o Governo sudanês cometeu uma “violação total da lei da terra”, que garante a defesa dos acusados. Nesse caso, os cristãos nem tiveram a oportunidade para se defender.
A relação entre o Governo sudanês e os cristãos não é das melhores. Alguns líderes acusam o país de tentar controlar a atividade religiosa, pretendendo para isso assumir a responsabilidade das comunidades, segundo informações do Christian Post.