Um ex-funcionário de uma empresa contratada pelo Facebook, chamado Zach McElroy, revelou através de filmagens sigilosas que moderadores estariam excluindo conteúdos conservadores da plataforma, deliberadamente, em especial os favoráveis ao presidente americano Donald Trump.
Na gravação eles parecem confirmar que foram orientados a fazer isso, sem demonstrar qualquer tipo de preocupação com o ato antiético de censura ao contraditório.
Por outro lado, esses mesmos moderadores não foram proibidos de censurar um conteúdo veiculado pela rede CNN, onde o apresentador Don Lemon afirma que os brancos são “a maior ameaça terrorista do país”, declaração essa vista por muitos como um discurso de ódio.
Os moderadores falam em excluir cada publicação pró-Trump que tiver na linha do tempo dos seus usuários. Até mesmo quem estiver usando um boné que possui o slogan do presidente em uma publicação, por exemplo, eles teriam sido orientados a excluir.
“Obviamente, há uma intenção da parte do Facebook em apoiar empresas como a CNN e apresentadores como Don Lemon”, disse McElroy, segundo informações do Life Site News.
Um jornalista disfarçado entrevistou um moderador a respeito dessas restrições:
“Você não deixa passar, não é? Se você vê um post conservador, simplesmente se livra dele, certo?” “Sim! Não dou a mínima, vou excluí-lo “, responde a moderadora.
“Mesmo que esteja na política, você está excluindo isso, certo?”, insistiu o jornalista.
“Sim, eu não dou a mínima! Só há mais uma semana. O que eles vão fazer?”, questiona o moderador.
A gravação é um escândalo para a maior rede social do mundo, visto que faz parte das políticas da própria empresa não manifestar qualquer viés político capaz de prejudicar o livre debate público.
“A história de McElroy levanta sérias dúvidas sobre o testemunho ‘sob juramento’ do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, no Congresso, onde ele alegou que o Facebook não tem viés político”, explica McElroy.
Na prática, se o Facebook não respeita as diferentes visões de mundo, quer sobre política ou qualquer outro assunto, a liberdade de opinião na plataforma não existe como muitos imaginam, o que é grave devido ao grande poder de influência que tem a gigante do entretenimento.
“Eles estão sendo encarregados de moderar todo o discurso público. Facebook e Instagram são plataformas muito grandes. Uma das maiores e nossas vozes estão nas mãos de pessoas quase inteiramente esquerdistas”, alertou McElroy.