O pastor e deputado federal Marco Feliciano saiu em defesa do atual presidente do Banco Central (BACEN), Roberto Campos Neto, que vem sendo atacado por parte da esquerda devido ao seu mandato independente de cinco anos à frente do órgão financeiro.
Para o líder religioso da Assembleia de Deus, a independência do Bacen, aprovada durante o governo do ex-presidente Michel Temer, foi fundamental para blindar o banco de interferências políticas, como ocorria no passado.
“A autonomia do Banco Central (BC) era uma antiga reivindicação da sociedade e dos economistas sérios de nosso país, a favor de uma estabilidade econômica isenta de influência política”, comentou Feliciano.
Segundo o pastor, em potências econômicas como os Estados Unidos, a independência de um órgão tão vital como o Bacen é o que permite “o controle dos juros”, servindo, assim, como “um freio contra a inflação”.
Isso, porque, uma vez sob o controle político, o Bacen pode ser utilizado de acordo com os interesses da gestão política vigente, de modo que a taxa básica de juros possa ser estipulada não conforme a realidade do mercado, mas como um recurso de “maquiagem” para estimular um tipo de consumo desenfreado por parte da sociedade, gerando, assim, descontrole inflacionário.
Na prática, o que a priori parece algo bom, com o tempo se mostra prejudicial à economia como um todo.
Desespero
Ainda de acordo com Marco Feliciano, as críticas do atual presidente da República à independência do Banco Central é fruto de “desespero” diante da expectativa econômica negativa da sua gestão, segundo os oposicionistas.
“Quando o governo Lula entra em confronto com o BC, atacando seu competente presidente, Roberto Campos Neto, demonstra desespero. E quando fala, sem medir as consequências, desequilibra o mercado”, diz Feliciano.
“Esses fatos confirmam o acerto de termos feito uma lei que tornou autônomo o Banco Central, sem interferências políticas. Pois, com essas medidas de contenção da inflação, nos equiparamos às mais desenvolvidas economias do mundo, com inflação abaixo até dos Estados Unidos”, explica o pastor.
Por fim, o líder evangélico pede em seu artigo para o Pleno News que o atual governo pense no bem comum da sociedade, e não em seus interesses. “Finalizo pedindo a Deus que ilumine nossos governantes para que deixem a ideologia de lado e governem com a razão, para o bem comum”, conclui.