O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) respondeu às provocações do deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOl-RJ), que o atacou através das redes sociais, acusando-o de “canalhice e sordidez” e de promover “enganação” em seu ministério sacerdotal por causa das críticas feitas à Parada Gay.
Em sua página no Facebook, Feliciano publicou a “resposta a um boçal” questionando se Wyllys seria “covarde” por preferir as redes sociais a um debate frente a frente.
O pastor iniciou sua resposta listando episódios controversos da carreira de Wyllys como parlamentar, e relembrou a situação em que ele se referiu a um jovem como “negro gordo”, as propostas de legalização da prostituição e da maconha, e por fim, a afirmação do ex-BBB de que “jovens negros e pobres são potencialmente perigosos”.
Referindo-se à afirmação de Wyllys de que a Parada Gay é mais decente do que os cultos evangélicos, Feliciano pediu que o “nobre deputado crie juízo e se preocupe com causas realmente sociais e deixe de pirotecnia”, sugerindo que ele deveria “observar o trabalho feito pelas Igrejas Cristãs” para que sua “probabilidade de erro” diminua.
“Esta excelência tem o parlamento, tem a tribuna da casa, tem as comissões plenárias para se pronunciar, e usa a internet pra me atacar? Seria ele COVARDE? Já o desafiei pessoalmente para um debate mas não sei o que o impede”, afirmou o pastor.
Marco Feliciano respondeu às acusações de Wyllys de que ele e os demais integrantes da bancada evangélica e católica que protestaram contra a Parada Gay haviam mentido por atribuir ao evento, imagens que seriam de outros protestos.
“Ano após ano ele e os seus, por serem apadrinhados pela grande mídia e um sem número que pessoas que se julgam semideuses, vilipendiam, humilham, denigrem e incitam ao ódio de verdade. No princípio desta batalha fui tripudiado, mas não esmoreci e hoje a sociedade acorda pra ver e ouvir se cumprir o que venho dizendo há anos: não querem direitos, querem privilégios, e nos acusam do que eles fazem e nos chamam do que eles são! As fotos apresentadas na manifestação das bancadas cristãs da Câmara dos Deputados, foram tiradas de manifestações que esse senhor sempre apoiou, e tivemos o cuidado de escolher as menos chocantes”, frisou o pastor.
Ao final, Feliciano voltou a falar sobre o confronto pessoal, alegando que Wyllys teria fugido ao debate: “Ontem ao ser por ele procurado, não suportou dois minutos de debate sério com argumentos intelectuais, começou a acusar e provocar então falei uma palavra dura e verdadeira e o ódio brilhou em seus olhos. Senti naquele momento um desejo de continuar a fazer por ele o que já faço há anos: orar pela sua alma pra que encontre paz”, concluiu.