Felipe Heiderich veio a público assumir sua bissexualidade, revelou estar namorando um rapaz e pediu orações àqueles que consideram que ele está em pecado.
Figura que ficou conhecida no meio evangélico como pastor conselheiro de casais, Felipe Heiderich tornou-se assunto nacional ao ser acusado por sua ex-mulher, a escritora Bianca Toledo, de abusar sexualmente do filho dela.
Absolvido pela Justiça em duas instâncias, o agora ex-pastor admitiu que tem atração por pessoas dos dois sexos. À época em que esteve preso, sua ex-mulher o acusou de ser homossexual, o que foi negado por ele posteriormente: “Este pecado não está nas minhas mãos”, asseverou, à época.
“Estou namorando um rapaz e, para mim, está tudo bem. Se você não concorda, tudo bem. Eu posso não concordar com muitas outras coisas, só respeite”, disse o ex-pastor, referindo-se ao relacionamento com o youtuber Bruno de Simone.
“Se você acha que estou em pecado, ore por mim. Se você entrar nas minhas redes, você vai ver muito ódio. Eu não imaginei que seria assim, eu não fazia ideia do que o público LGBT sofria. Sofrer isso na pele é algo que não desejo a ninguém”, continuou Felipe Heiderich.
De acordo com informações do portal Uol, o ex-pastor disse estar cansado de viver de aparências: “Gasta muita energia ter que viver duas pessoas, e eu não consigo ser assim. Muitas pessoas disseram que a outra parte (ex-mulher dele, a pastora Bianca Toledo) sempre teve razão (sobre as acusações de estupro). Não, nunca esteve com a razão. Eu sempre fui uma pessoa extremamente dedicada e fiel. Mas se você quiser acreditar, tudo bem”.
“Agora, só não confunda bissexualidade com pedofilia, porque isso vai falar quem você é. Então, a partir do momento que você voltar a me chamar de pedófilo sendo que eu já fui absolvido em todas as instâncias, aí haverá um acionamento judicial, não só meu, mas de toda a comunidade LGBT que entende que, segundo as pesquisas, a maioria dos pedófilos são héteros”, pontuou Felipe Heiderich.
Em outubro passado, o ex-pastor afirmou que o então senador Magno Malta e a atual ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, agiram para prejudicá-lo quando foi acusado de pedofilia: “Eu não falo sobre ele porque eu tenho medo. Eu não tenho apoio, não tenho suporte, eu pedi apoio aos Direitos Humanos. ‘Não tem’. Se eu falar sobre ele, a probabilidade de eu ser morto é muito grande. Quem vai defender? Quem é Felipe na fila do pão contra o governo? Quem é?”, disse na ocasião.
Agora, Felipe Heiderich garante estar tranquilo com suas escolhas e vida: “Quero dizer que eu tô bem, que está sendo muito difícil, muito confuso e complicado. Mas eu sei que quem me ama vai entender”, encerrou.
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