Fernando Haddad, candidato do PT à prefeitura de São Paulo, e ex-ministro da Educação criticou o uso de igrejas como massa de manobra política.
O petista afirmou que a “instrumentalização das igrejas” em relação à política não pode resultar em coisas positivas: “Penso que é um equívoco que as igrejas sejam instrumentalizadas a favor de um partido e menos ainda em favor de um candidato”.
-Acho que igreja é igreja e política é política. Misturar as duas coisas, onde isso aconteceu, não deu certo. Pode pegar qualquer lugar do mundo. Onde a religião e a política se confundem traz um sentimento ruim para a população, cresce a intolerância, crescem os conflitos desnecessariamente – opinou o candidato, de acordo com informações do G1.
Recentemente, Haddad foi bombardeado de críticas por dois líderes evangélicos de expressão nacional: o pastor Silas Malafaia, que gravou um vídeo com apoio a José Serra e críticas ao candidato do PT, e o bispo Edir Macedo, que publicou em seu site pessoal um texto com razões para não votar nele.
Em resposta, Fernando Haddad afirmou que a manifestação de líderes religiosos é negativa para a democracia: “Quando começam esses ingredientes, autoridades eclesiásticas se envolvendo dessa maneira, eu penso que nós podemos vir a lamentar, porque não vai ser bom para a democracia”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+