A notícia sobre o suicídio de uma pastora após uma suposta traição do marido foi desmentida pela filha do casal em sua rede social. O canal noticioso que divulgou a informação, afirmando que a mãe da jovem teria se enforcado ao descobrir que o marido tinha uma amante dentro da própria igreja, tratou de publicar a nota da filha, denunciando que as informações eram falsas e que a família já estava tomando as providências quanto à falsa suspeita
A matéria foi publicada no Diário7, afirmando que a pastora sob o nome abreviado de “S. P”, da Igreja Metodista Wesleyana, em Porto Velho, teria se suicidado após desenvolver uma depressão devido a uma suposta traição do marido. Afirmando que a pastora teria tentado “…manter as aparências” para não causar escândalo, a matéria levantou a suspeita de traição que, segundo uma nota publicada pela filha da falecida, são “FALSAS” (sic).
“Depois de tantos rumores e boatos sobre o falecimento de minha mãe, quero por aqui acabar com todas as fofocas, sendo EU uma fonte 100% confiável!. (…) Pessoas sem nenhuma informação, em busca apenas de “fama” e “ibope” estão espalhando uma notícia completamente equivocada.”, diz um trecho da carta.
A filha da pastora ressalta que o suicídio da mãe não teve “nada a ver com traição”, e que a mãe sofria por alguns anos de depressão, sendo diagnosticada também com fibromialgia [ síndrome que provoca dores intensas pelo corpo inteiro durante muito tempo], piorando seu estado emocional.
Ainda segundo a filha, a família fez o possível para ajudar em tudo e o pai, casado com a pastora por 24 anos, dos quais 20 servindo à Deus, “…deu-lhe uma vida de princesa e sempre fez de tudo para evitar que algo pior ocorresse”, disse ela, lamentando o fato de não terem o controle de tudo. A filha também lamenta que a falsa notícia esteja abalando ainda mais a condição emocional da família numa hora tão delicada:
“O que vem acontecendo é: como pessoa pública, cristã e de linha de frente, essas notícias FALSAS estão nos impedindo de vivenciar nosso momento de luto em paz! São tantas coisas, tantas mentiras, e ainda tanta dor que não estamos sabendo com qual lidar primeiro.”
Por fim, apesar da nota pública da filha ter sido publicada como “nota de esclarecimento” no mesmo canal da primeira matéria, na carta a filha ameaça dizendo que as “providências já estão sendo tomadas a respeito de tais fontes”, pedindo ainda que “se possível, vivam conosco essa dor, intercedam por nós, mas não compartilhem mais essa notícia que mais uma vez repito NÃO É VERDADEIRA!”.